13/11/2020 às 10h32min - Atualizada em 13/11/2020 às 10h32min

Pandemia, campanha curta e boatos criam expectativa e desinformação

Jornal Leopoldinense
Em ordem alfabética: Brenio Coli, Cláudia Conte, Kélvia Raquel, Marcos Paixão, Pedro Augusto e Ricardo Paf Pax (Fotos Divulgação/TSE)
Já era esperado que em virtude da pandemia e o isolamento social, a campanha eleitoral deste ano seria muito prejudicada. Embora em alguns momentos tenha havido imprudência de candidatos, criando aglomerações em passeatas e reuniões, a maior parte da população de Leopoldina tem se mantido distante dos movimentos partidários.

A inexistência de pesquisa realizada por instituto conhecido e divulgada após ser registrada na Justiça Eleitoral, também contribui para a propagação de boatos através das redes sociais ou no boca a boca. Correligionários de diferentes lados tentam criar o clima de “já ganhou” ou de “virada” baseados em levantamentos internos de campanha ou simplesmente inventando factóides.

Sem sabermos exatamente a porcentagem exata, o que se constata é que faltando poucos dias para a eleição, boa parte da população se mantém alheia ou pouco interessada sobre as seis candidaturas em disputa pela Prefeitura de Leopoldina e suas propostas. Como já noticiamos, a expectativa em todo o país é de um número muito alto de abstenções que pode ser creditada ao medo de contágio causado pela pandemia da Covid-19.

Abaixo um resumo do currículo de cada candidato e suas intenções
 
Brenio Coli (PSD-DEM-PODEMOS-PDT-AVANTE)

JL -Fale um pouco sobre sua trajetória pessoal como político e sua experiência como gestor público.

Brenio – Tenho 28 anos de experiência na política. Fui cinco vezes vereador, sendo três vezes Presidente da Câmara (sendo duas vezes como oposição ao governo da época). Fui duas vezes vice-prefeito. Sou empresário, formado em contabilidade e tenho uma vasta experiência em gestão. Consegui, com tantos anos de trabalho, um bom convívio no meio político e assim conseguirei exercer o cargo de prefeito e comandar Leopoldina pelos próximos quatro anos. Entrei na política com o objetivo de proporcionar melhores condições de vida para os cidadãos leopoldinenses. Entendo que estou preparado para assumir a Prefeitura de Leopoldina e poder contribuir ainda mais para a nossa população.

JL -Por que e para que o senhor pretende candidatar-se a prefeito de Leopoldina? 

Brenio – Eu sempre respondo com minha história política. É uma vida dedicada a administração: como vereador e como vice-prefeito, sempre baseada na honestidade e com dedicação total ao cargo que a população me confia.
 

Cláudia Conte (PT)

JL -Fale um pouco sobre sua trajetória pessoal como política e sua experiência como gestora pública.

Claudia Conte: Sou uma mulher de 54 anos, com raízes no município, casada, mãe de uma filha, dois filhos e uma neta. Resido no Bairro São Cristóvão. Desde muito cedo já integrava movimentos políticos, sociais, culturais e educacionais. Em 35 anos na Educação venho atuando na Rede Pública, na APAE, no Conservatório Lia Salgado, na Licenciatura em Música, em cursos de Especialização e na Superintendência Regional de Ensino, como Diretora Educacional. Atualmente estou como Diretora da Escola Estadual "Enéas França", no Bairro Bela Vista. Presidi o Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA) de Leopoldina, quando fundamos o Conselho Tutelar e a Casa Lar de Apoio a Criança e ao Adolescente. Tenho Mestrado Profissional em "Gestão e Avaliação da Educação Pública”, formação em Pedagogia/Supervisão Escolar, Especialização em Educação Inclusiva e em Religiosidades Afro-Brasileiras e Técnico em Música e Educação Artística.
 
JL -Por que e para que a senhora pretende candidatar-se a prefeita de Leopoldina? Cite bons motivos para o eleitor votar no seu nome.  Qual é seu principal lema de campanha e por quê?

Claudia Conte: Sou Mulher, Educadora e minha trajetória de vida sempre foi no setor público e a experiência que acumulei na educação, como gestora pública, em movimentos sociais e culturais, na busca de aperfeiçoamento, me conduziram a diversas frentes colaborativas para o bem comum. Quando construímos uma trajetória significativa é dever nosso contribuir para a sociedade. Esta é uma proposta de representação coletiva, para uma gestão participativa, em prol de uma cidade melhor, para o maior número de pessoas. Acreditamos no potencial do Município e das pessoas.
 

Kélvia Raquel (PP-PSC-PSL-PSDB)  

JL - Fale um pouco sobre sua trajetória pessoal como política e sua experiência como gestora pública.
 
Em 2012 foi eleita vereadora, sendo a primeira vez que concorri a um cargo público, isto se deve a um trabalho prestado a sociedade enquanto cidadã; Tendo participado de diversos conselhos, sendo presidente da Casa Lar e presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescentes. Em 2016 fui reeleita dobrando minha votação, isto se deve ao fato de ter buscado fazer o melhor para a população e tendo atraído mais de 3 milhões de reais de Emenda Parlamentar que ajudou, e muito, a população de Leopoldina que utiliza os serviços do hospital, CAPS, Polo de Saúde, dos PSFs e CRAS, numa demonstração prática de acesso ao Governo Estadual e Federal. Durante esses 8 anos fiz parte das principais comissões da Câmara Municipal, tais como: Comissão de Constituição Legislação e Redação, Comissão de Educação, e ainda presidente da Comissão de Direito da Mulher.  
Minha formação acadêmica é Gestão Pública e aliada a ela toda a experiência adquirida no legislativo me traz convicção de que posso assumir a gestão da cidade com a mesma seriedade, responsabilidade e determinação que demonstrei no legislativo.
 
  
JL -Por que e para que a senhora é  candidata a prefeita de Leopoldina? Cite bons motivos para o eleitor votar no seu nome.  Qual é seu principal lema de campanha e por quê?
 
Sou candidata a prefeita porque sei que posso contribuir, e muito, para melhoria da vida das pessoas. Sou mulher, mãe, vereadora por 2 mandatos, e formada em Gestão Pública, o que me fez conhecer de perto a realidade da população de Leopoldina, especialmente, aqueles que mais precisam da intervenção do poder público. Pude, através de parcerias com deputados, conseguir recursos que impactam diretamente a saúde da população. Como exemplo, cito a possibilidade que o cidadão tem, hoje, ao precisar de um raio-x no hospital, ter o resultado de forma digital e em tempo real, até no celular do médico. Os recursos atraídos e utilizados no CAPS (local onde há atendimento gratuito a pessoas com transtornos mentais) ajudaram muitas famílias que utilizam esse serviço. Os nossos velhinhos que moram no Asilo Santo Antônio e nossas crianças em situação de vulnerabilidade, acolhidos na Casa Lar, podem usufruir de mais conforto através dos recursos destinados as instituições. Ou seja, saber que no exercício da minha função, mesmo enquanto vereadora que é muito limitado, consegui ajudar tantas pessoas, como prefeita farei muito mais. No nosso Plano de Governo geração de emprego e renda, saúde e educação nortearão as demais ações, uma vez que estes são os principais anseios da população e isto precisa ser levado a sério e será.
 
 
Marcos Paixão (REDE-PCdoB) 


JL -Fale um pouco sobre sua trajetória pessoal como político e sua experiência como gestor público.
 
Marcos Paixão: Sou um candidato que não tenho uma trajetória política profissional, tão pouco tive a oportunidade de ser um gestor público. Mas a minha experiência de vida me credencia a ter um olhar crítico sobre as inúmeras vertentes que uma gestão pública deveria atuar com mais efetividade. Venho estudando atentamente todos os erros e acertos de gestões passadas e, como radialista, também estou atento às necessidades básicas da população. Por isso, independentemente de não ter experiência  e vícios de um gestor público, estou muito seguro e acima de tudo me sinto preparado para esse grande desafio!   
 
JL -Por que e para que o senhor pretende candidatar-se a prefeito de Leopoldina? Cite bons motivos para o eleitor votar no seu nome.  Qual é seu principal lema de campanha e por quê?
 
Marcos Paixão: Sou radialista e no meu dia-a-dia recebo dezenas de ligações de ouvintes relatando problemas relacionados à gestão pública municipal. Essa triste rotina me despertou à necessidade de ir além da força do rádio e me tornar um pré-candidato a prefeito de Leopoldina. Pretendo conquistar cada eleitor com uma proposta sem vícios e amarras políticas. Tenho certeza que a formação de uma equipe “técnica e capacitada” em cada setor, prestigiando o funcionário de carreira, será o nosso grande diferencial na gestão pública. Nosso lema principal é a “Paixão por Leopoldina”.  Esse é o mais puro sentimento que tenho por essa cidade que me encanta pelo seu potencial!
 
Pedro Augusto Junqueira (PL)

JL - Fale um pouco sobre sua trajetória pessoal como político e sua experiência como gestor público.

Pedro Augusto – Praticamente durante toda a minha vida profissional atuei na gestão pública, com destaque para o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, o BDMG, onde trabalhei por quase 30 anos. Minha trajetória começou em 1970, quando fui para a Secretaria de Indústria e Comércio de Minas Gerais. Em 1978, já no BDMG, tive a oportunidade de criar modelos de planejamento e gestão que contribuíram para o desenvolvimento do estado e seus municípios. Ainda no BDMG, pude ser um dos fundadores do BDMG Cultural, que era uma área pioneira no país voltada para o incentivo da cultura. Fui alçado ao cargo de Superintendente do Cred Real e do Bemge, em que tive a oportunidade de participar de uma das maiores transações financeiras de Minas, com a privatização dos dois bancos estaduais mineiros. A área rural também sempre foi minha paixão. Por isso, mesmo trabalhando no BDMG, me dediquei aos projetos rurais nas minhas quatro fazendas. Hoje sou produtor de leite e de gado de corte e invisto no plantio de diversas culturas. Além disso, exerci a presidência da Coopleste, promotora da Exposição de Leopoldina, que é uma das maiores e mais bonitas exposições da Zona da Mata mineira.
 

JL -Por que e para que o senhor pretende candidatar-se a prefeito de Leopoldina? Cite bons motivos para o eleitor votar no seu nome.  Qual é seu principal lema de campanha e por quê?

Pedro Augusto – Sempre fui gestor público, mas nunca fui político. Penso que a política só vale a pena quando tem como objetivo melhorar as condições de vida das pessoas, principalmente das mais necessitadas. Só se consegue melhorar a condição de vida dos mais necessitados gerando emprego e oferecendo oportunidades. Moramos em uma cidade que se encontra estagnada há mais de 30 anos, com um modelo político municipal exaurido. Precisamos de mudança e de nova visão. Assim sendo, vejo que devemos caminhar para um viés econômico, com o objetivo de gerar emprego e renda. Leopoldina é uma cidade alegre e agradável, contudo, nossos filhos têm que se mudar para cidades maiores ou capitais porque aqui não tem emprego e possibilidade de crescimento econômico. Com a minha experiência, tenho muito a contribuir com esta comunidade. Sou aposentado, e minha aposentadoria e meus negócios são mais do que suficientes para minha sobrevivência, portanto, não preciso de salário da Prefeitura. Com muito trabalho, ética, planejamento e transparência, queremos fazer com que Leopoldina “trilhe” a estrada do desenvolvimento.
 

Ricardo Paf Pax (PSB-Republicanos-PV-PTB-MDB) 

JL - Fale um pouco sobre sua trajetória pessoal como político e sua experiência como gestor público.

Ricardo - Não tenho nenhuma trajetória política, tampouco qualquer experiência como gestor público. Essa condição, aliás, é que me colocou na condição de candidato. Nunca participei da política partidária. Isso foi essencial para que meu nome pudesse integrar esse novo projeto. Não basta roupagem ou o nome de novo. Tem que ser novo, realmente. Represento um grupo de amigos, das mais variadas classes de nossa sociedade, que deseja mudanças de verdade e que entende que Leopoldina necessita urgentemente de um modelo de gestão participativa, longe da política tradicional, capaz de transformar nossa cidade em um lugar melhor para que nós e nossos filhos possamos viver.

JL - Por que e para que o senhor pretende candidatar-se a prefeito de Leopoldina? Cite bons motivos para o eleitor votar no seu nome.  Qual é principal lema de sua campanha e por quê?

Ricardo - Minha candidatura é fruto de um desejo coletivo.  Nosso grupo entendeu que Leopoldina merece experimentar uma gestão progressista e participativa. Os governos que até aqui se sucederam tiveram seus méritos e deram sua contribuição, mas se bem analisarmos, dentro de um contexto regional, veremos que nossa cidade ficou muito para trás, em relação às nossas vizinhas. Precisamos retomar o crescimento, melhorando nossos serviços e aumentando nossos índices de desenvolvimento, o que só pode ser alcançado através de uma gestão participativa


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