19/01/2022 às 09h12min - Atualizada em 19/01/2022 às 09h12min

Casa de Caridade Leopoldinense convoca associados para reunião extraordinária

Encontro será no auditório do Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira em 17 de fevereiro, às 19:00 horas

Edição> Luiz Otávio Meneghite
O Centro Cultural funciona no antigo Fórum
A provedora da Casa de Caridade Leopoldinense, advogada Vera Maria do Vale Pires, assinou edital no dia 14 de janeiro de 2022, convocando os associados da CCL na forma do art. 17 do estatuto social em vigor, para uma reunião extraordinária no dia 17 de fevereiro de 2022, ás 19 horas, no auditório do Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira, localizado à rua João Lamarca, junto à Praça Félix Martins.
 
Um pouco da história da Casa de Caridade Leopoldinense
 
A República ainda não havia completado cinco anos, em setembro de 1894, quando os médicos Joaquim Custódio Guimarães Júnior e Joaquim Antônio Dutra, integrantes da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Leopoldina e amparados pelo ideal do advogado Gabriel de Paula Almeida Magalhães, fizeram votar a Lei Municipal nº 24/1894, que destinava fundos do orçamento daquele ano (20 contos de réis) e do ano seguinte (10 contos de réis) para o auxílio na criação de um Hospital em Leopoldina. Já com recursos disponíveis e pelos esforços de Gabriel de Almeida Magalhães, Octávio Ottoni e Lucas Augusto Monteiro de Castro, a Casa de Caridade Leopoldinense (C.C.L) foi inaugurada em 9/08/1896, num pequeno imóvel residencial da (atual) Rua Manoel Lobato e tendo como presidente o Tenente-Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho, e o médico Joaquim Antônio Dutra, que naquele ano desempenhava a Presidência da Câmara (portanto, chefe do Executivo), como vice-presidente. Juntamente com uma Assembléia, aprovaram um ano depois, em 7/3/1897, os primeiros estatutos.

Com o crescimento da cidade, nascia com o Hospital a necessidade de um espaço maior e mais adequado. Com recursos de pessoas da sociedade leopoldinense, além da ajuda votada pela Câmara Municipal, em 20/07/1902 foi lançada a Pedra Fundamental do novo prédio, na Rua Padre Júlio, 138, onde hoje ainda está instalada a Casa de Caridade. Mais de um século após a sua fundação, a instituição mantém os princípios e objetivos de seus fundadores, dispensando dedicação quase que exclusiva à população menos favorecida, com 85% dos atendimentos voltados aos segurados do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos sete anos (2013 a 2019), a Casa de Caridade realizou 632.157 exames de diagnósticos complementares(Laboratoriais, Raio-X, Tomografia e Ultrasson), 332.515 atendimentos ambulatoriais e 33.318 internações, sendo 85% pelo SUS, 05% particular e 10% através de 28 convênios. No setor de Hemodiálise, a C.C.L alcançou a marca de 131.572 sessões de diálise, sendo 27.222 somente em 2019; Graças às políticas governanmentais, emendas parlamentares e o apoio financeiro de empresários e da sociedade local. A Casa de Caridade vem enfrentando as dificuldades e conseguiu nos últimos sete anos imprimir uma série de reformas estruturais e organizacionais, que podem ser percebidas no dia a dia da instituição e na qualidade de atendimento aos usuários. Através do projeto Amigos do Hospital, a C.C.L ganhou quatros novos e modernos apartamentos na Ala Cirúrgica e seis na Maternidade, e já iniciamos a reforma de 12 apartamentos na Ala da Clínica Médica, inaugurou um novo laboratório próprio, digitalizou o setor de imagens, reformou todo o telhado da Maternidade, montou uma nova lavanderia, modernizou o setor de Esterelização, reformou a cozinha e as alas destinadas aos pacientes do SUS, equipou o Bloco Cirúrgico e C.T.I com equipamentos de última geração e utilizados em hospitais de ponta e ampliou o setor de Hemodiálise ampliou de 80 para 160 pacientes de Leopoldina e Região, além de ter todas as máquinas novas, somos considerados hoje um dos melhores serviços da Zona da Mata, atendendo pacientes de Leopoldina e outras nove cidades da região.

Fonte: Dados históricos retirados de texto do advogado e ex-provedor da C.C.L, José do Carmo Rodrigues, e publicado na Gazeta de Leopoldina, edição de 31/07/2002.
 
 
                                   
 


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