22/03/2022 às 21h18min - Atualizada em 22/03/2022 às 21h18min

Barrancos correm risco de deslizamentos em Leopoldina

Até edificações pertencentes ao Município estão em situação de risco podendo causar danos irreparáveis.

Luiz Otávio Meneghite
Antiga Magmar na rua Gustavo Monteiro de Castro (Foto: Luciano Baía Meneghite)
Após as fortes chuvas caídas em Leopoldina nos meses de janeiro e fevereiro deste ano ficaram as marcas em todo o município, principalmente na zona rural onde o extenso território de 943 quilômetros quadrados teve grande parte de suas estradas vicinais e suas pontes prejudicadas pelas intempéries registradas pela Coordenadoria da Defesa Civil de Leopoldina. O Jornal Leopoldinense ouviu a informação do titular da pasta José Luiz Junqueira Ferraz.

O distrito de Ribeiro Junqueira foi o mais atingido com a queda de uma tromba d’água que deixou desabrigados, que apesar de receberem socorro oficial e particular ainda ressentem dos prejuízos causados pela forte tempestade que ficará marcada na história do município tal qual a tromba d’água de 1948.

Aqui na cidade de Leopoldina as tempestades deixaram marcas que devem ser observadas atentamente pelas autoridades competentes para que o risco não aumente com o passar do tempo sem intervenções para solucionar os problemas. Até edificações pertencentes ao Município estão em situação de risco podendo causar danos irreparáveis. Dois exemplos são o galpão da antiga MAGMAR, que é vinculado ao patrimônio municipal e o Polo de Saúde Agostinho Pestana, em frente à Casa de Caridade Leopoldina. Nos dois locais foram colocadas lonas plásticas para diminuir a erosão dos terrenos, mas o risco é visível.

Em outros bairros, conforme o Jornal Leopoldinense já noticiou, existem casos de interdição recente e outros de longa data, para os quais não foram apresentadas soluções definitivas, apenas algumas paliativas.

As fotos que ilustram esta matéria registram a situação junto ao prédio da MAGMAR e a um barranco existente entre as ruas Cândido Ladeira (Morro das Panelas) e Antônio Custódio, no Pirineus.

Barranco entre as ruas Cândido Ladeira e Antônio Custódio (Foto: Luciano Baía Meneghite)

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