16/05/2022 às 18h40min - Atualizada em 16/05/2022 às 18h40min

Estragos no entorno do Escadão da Catedral são maiores do que já foram mostrados

Reformas já iniciadas pela Secretaria Municipal de Obras revelam que danos estão em todo o entorno da Praça Pio XII e também na Praça Ormeo Junqueira Botelho

Luiz Otávio Meneghite
Placa com a homenagem está escondida pelo arbusto e mato
Quando denunciamos (Clique e relembre) que a Alameda Dom Delfim Ribeiro Guedes, popularizada como ‘Escadão da Catedral’ e localizada dentro da Praça Pio XII, apresentava rachaduras e fissuras em toda a sua extensão não tínhamos observado a amplitude dos danos existentes e que eles não se restringiam apenas ao Escadão, mas também em outros pontos, precisando mesmo de um olhar mais minucioso do poder público, pois trata-se de um dos pontos turísticos mais conhecidos de Leopoldina.
 
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Leopoldina distribuiu release indicando que as obras de reforma já foram iniciadas. Segundo a Secretária Municipal de Obras, engenheira Laura Domiciano: "Trata-se de um ponto bem conhecido da cidade e muito frequentado pela população. O local tem pontos deteriorados que inclusive ofereciam riscos para os frequentadores. A ideia é deixar o local revitalizado, mais bonito e seguro", pontuou.
 
Frequentando o local de segunda a sexta-feira para levar e buscar netos na escola procuramos chegar mais cedo para encontrar vaga para estacionar e durante alguns minutos curtir a beleza do lugar, além do ar puro e fresco que circula lá em cima. Agora, com as obras em andamento, observamos o aumento de problemas como passeios quebrados, alamedas e bancos danificados além da erosão de muitos anos nas laterais dos canteiros que carecem de paisagismo.
 
Bem em frente à Catedral foi construída uma pequena praça que ganhou o nome de Ormeo Junqueira Botelho onde foi instalado um busto do homenageado. Até pouco tempo o local recebia manutenção de pessoal contratado pela Energisa e hoje causa a impressão de abandono pela falta de limpeza, bancos quebrados, iluminação vandalizada e a presença de formigueiros.
 
Lá no alto do Escadão a Energisa construiu uma mureta onde foi instalada uma placa indicando a homenagem a Dom Delfim Ribeiro Guedes, primeiro bispo da Diocese de Leopoldina, que dá nome à Alameda. Dali, até o início da Rua Dr. Oswaldo Vieira foram plantadas várias mudas de ‘murta’, cuja principal característica da espécie é formar arbustos densos, que podem chegar até cinco metros de altura. Uma delas foi plantada exatamente em frente à mureta de homenagem, impedindo a sua visibilidade como mostra a foto que ilustra a matéria. Além disso, a mureta está com as ferragens à mostra na parte de trás e os passeios estão bem danificados.
 
O que o jornal publicou

Batizada oficialmente como Alameda Dom Delfim Ribeiro Guedes, em homenagem ao primeiro Bispo da Diocese de Leopoldina e popularizada como ’Escadão da Catedral’ aquela via pública apresenta há anos enormes rachaduras no sentido longitudinal colocando em risco as pessoas que por ela transitam ou se exercitam.

Construída no segundo governo do prefeito Francisco Barreto de Faria Freire (1967-1970), o ‘Escadão’ tem 140 degraus que levam a Catedral de São Sebastião. Trata-se um ponto turístico e local muito aprazível, para conhecer, passear e se deliciar do ar fresco. O local também é utilizado para práticas de exercícios, muitas vezes com monitoramento de personal trainer

Ao longo do ‘Escadão’, em suas laterais, haviam sido plantadas palmeiras imperiais, sendo que umas pegaram e outras não e não houve o replantio nem a manutenção. No seu entorno existe a Praça Pio XII cujo bosque há anos está com aspecto de abandono e uma curiosa ‘Pira’ está com a sua base se soltando dando a impressão de que pode tombar a qualquer hora. O jornal Leopoldinense publicou matérias a respeito nos últimos anos, sem que fosse tomada nenhuma medida pelo poder público.

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