30/10/2014 às 10h09min - Atualizada em 30/10/2014 às 10h09min

Espaço dos Anjos abre nesta sexta para exposição de Luiz Raphael

Elias Fajardo lança o livro ‘Belo como um abismo’ e o Grupo Antique se apresenta dentro das Homenagens pelo Centenário de Morte de Augusto dos Anjos.

Com uma programação ampla e variada, o Museu Espaço dos Anjos abre suas portas nesta sexta-feira, dia 31 de outubro, para apresentação musical com o Grupo Antique, lançamento do livro ‘Belo como um Abismo’ pelo acadêmico Elias Fajardo e inauguração da exposição permanente Mago das Cores, em homenagem a Luiz Raphael Domingues Rosa. É a continuação das Homenagens pelo Centenário de Morte de Augusto dos Anjos.


O Mago das Cores

A exposição “Mago das Cores” é uma homenagem ao mais importante articulador da memória do poeta Augusto dos Anjos em Leopoldina – Luiz Raphael Domingues Rosa. O Centenário de morte de Augusto dos Anjos é o momento de lembrar a importância do artista, através de sua obra, oferecendo aos visitantes do museu uma exposição permanente com imagens de algumas de suas telas. O Espaço dos Anjos vai preservar a memória de seu fiel arcanjo.

Um dos grandes nomes da cultura leopoldinense, Luiz Raphael Domingues Rosa foi o responsável pela criação do Espaço dos Anjos, com seus próprios recursos, idealizou um espaço cultural que preservasse a memória leopoldinense.

Raphael era um apaixonado por Leopoldina, a maior parte de suas obras é dedicada em registrar locais da cidade, como praças, ruas, estabelecimentos comerciais, imóveis, situações do cotidiano e paisagens. Há espaços da cidade em que ele pintou inúmeras vezes, como a Casa Comercial Raphael Domingues que pertencia à sua família, o Museu Espaço dos Anjos e o Morro do Cruzeiro.  

Mago das Cores é o nome de uma música de Antônio Sérgio Lima Freire, o Serginho do Rock, que a compôs em homenagem ao seu amigo “Fael”, como era carinhosamente chamado pelos amigos.

A Secretaria Municipal de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo através da sua secretária Jussara de Almeida Thomaz agradece aos proprietários das obras que gentilmente cederam para fotografá-los e os colocarem em exposição.

Belo como um abismo, o novo livro de Elias Fajardo


Uma gata lânguida de nome Emily e suas homônimas escritoras – a romancista inglesa Brontë e a poeta americana Dickinson; uma turista peruana anônima em Barcelona. Otávio, que viaja pelos meandros de uma Índia remota enquanto bebe no Baixo Gávea. E Clara – a filha que Otávio e Aparecida não tiveram – cuja existência ganha vida ao longo das páginas.

 

Esta é a galeria de personagens de Belo como um abismo, livro em que Elias Fajardo abole as fronteiras de tempo e espaço, esmiuçando cada uma destas vidas, observando atentamente seus passos (e sonhos).O resultado é um romance de intensidade ímpar, em que o autor desenha com habilidade um rico painel humano, pontuando com a magia da arte as agruras da vida.


Construindo uma ponte firme sobre o abismo que separa o real do ficcional, Elias Fajardo não nos livra da vertigem: as interpenetrações de corpos e almas, e das histórias verdadeiras ou imaginadas que cada um deles carrega, fazem desta uma narrativa de tirar o fôlego – em que o fantástico assume as rédeas com uma naturalidade verossímil que quase engana o leitor.

Guiados página a página numa queda livre vertiginosa – como só a boa literatura é capaz –, ao final da leitura chegamos paradoxalmente ao topo do abismo: ali onde se descortina uma nova paisagem, interna, onde tudo traz um novo sentido.

Fontes: Prefeitura de Leopoldina, Academia Leopoldinense de Letras e Artes e Editora 7 Letras

 


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