02/02/2015 às 16h50min - Atualizada em 02/02/2015 às 16h50min

Assassinato de Fernandinho está quase completando 4 anos sem solução

Ele foi assassinado com um tiro no olho direito que vazou na nuca. No local não havia sinais de arrombamento

Luiz Otávio Meneghite
Polícia ainda não descobriu quem matou Fernando Amarante Barcellos

O funcionário aposentado do Banco do Brasil, Fernando Amarante Barcellos, foi encontrado morto na manhã do dia 25/3/2011 num dos quartos da casa onde ele residia, à rua Didi Ramos, no bairro Dr. Joaquim Furtado Pinto, popularmente conhecido como Cohab Nova.

Ele foi assassinado com um tiro no olho direito que vazou na nuca. A Polícia Civil fez a perícia no local e encontrou um projétil no travesseiro que apoiava a cabeça da vítima, porém, não foram encontrados sinais do estojo do projétil nem da arma utilizada no crime.

A notificação à Polícia Militar foi feita às 10h50min pela esposa Maria das Graças Furtado Barcellos e pelo filho do casal, Fernando Amarante Barcellos Filho. Este contou aos policiais que chegou à casa por volta das 05h da manhã e não observou nenhuma anormalidade, até mesmo por não ter acendido a luz do cômodo onde a vítima foi encontrada, para não causar incômodo, mas  quando entrou no quarto, observou que uma das portas estava totalmente aberta e a outra fechada, mas não trancada.

No local não havia sinais de arrombamento. Acrescentou ainda, que dormiu no mesmo cômodo onde a vítima se encontrava, numa cama ao lado. Já a esposa Maria das Graças disse aos policiais que o quarto onde seu marido estava não era o que ele usava habitualmente, uma vez que receberam visitas e o quarto do casal foi cedido para os visitantes. Ela disse que observou que seu marido estava sem os sinais vitais por volta das 10h10min.  Mãe e filho disseram que não ouviram nenhum som semelhante ao de um disparo de arma de fogo. O último contato da esposa com a vítima teria ocorrido por volta das 22h10min.

Depois do trabalho da Polícia Técnica o corpo foi liberado para o Instituto Médico Legal de Leopoldina retornando depois à casa onde foi velado até a manhã de sábado(26) e em seguida sepultado no Cemitério Público Municipal Nossa Senhora do Carmo. Até hoje, passados quase 4 anos, a  Polícia Civil não conseguiu esclarecer o caso.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »