Ofereça em solidariedade a mão estendida, pois sempre existirá quem esteja precisando. Pense nisso!.Na maioria das vezes elaboramos nossas enquetes a partir de sugestões de nossos leitores. Desta feita, a sugestão foi da leitora Márcia Simone Guida Barbosa com quem trocamos idéias sobre os temas a serem submetidos à votação durante uma semana, de 30 de janeiro a 06 de fevereiro.
Tudo começou quando Márcia observou um trabalho voluntário feito por um senhor de nome Sebastião de Almeida, morador na região do Alto da Grama, envolvendo garotos, pré-adolescentes, com o esporte. O resultado obtido chamou a atenção dela que pensou em homenageá-lo de alguma forma através do jornal. Quando ela me contou o caso a convenci de fazer uma enquete e descobrir que tipo de trabalho voluntário em ações sociais o leopoldinense mais pratica.
O resultado não nos surpreendeu, pois sabemos o quanto a sociedade leopoldinense ainda é solidária e receptiva a essas ações, particularizando aqui as ações contra o uso de drogas. Infelizmente sabemos que muitas famílias são vítimas das drogas, causando danos muitas vezes irreparáveis. Na contramão dos traficantes surgem todos os dias pessoas solidárias que dedicam algumas horas de seu dia a amenizar a dor proporcionada pela dependência química. Muitas dessas pessoas surgem do próprio seio das famílias atingidas pelo vício de um ou mais de seus membros. O sofrimento lhes dá força e coragem para ajudar outras famílias a superarem as angústias advindas das drogas.
A solidariedade é notória nas fileiras anônimas quase imperceptíveis. Por trás das ações sociais que atuam em favor dos dependentes químicos, existem pessoas generosas que se somam e se multiplicam para levar alento a muitos lares onde a dor causada pelo vício em drogas não cessará enquanto existir o tráfico.
O trabalho realizado pelo senhor Sebastião com garotos em torno do esporte é um trabalho preventivo que dá frutos promissores na medida em que os meninos que ocupam seu tempo com a prática esportiva terão menos tempo para ficarem expostos à sanha inescrupulosa dos bandidos do tráfico, a ociosidade infantil e mais tempo para a socialização.
Quando é inevitável a abordagem do traficante e o jovem se entrega ao vício o remédio é mais doloroso e demorado, mas em muitos casos tem mostrado eficácia através do Grupo de Auxílio e Orientação à Dependentes Químicos e Familiares ‘Levanta de Novo’, mantido aqui em Leopoldina.
Mais uma vez, reforçamos que nossa cidade é formada por uma sociedade solidária que se envolve sempre que é convocada a prestar serviços em benefício de quem precisa. Seja na Casa de Caridade Leopoldinense, no Asilo Santo Antonio, na Sociedade São Vicente de Paulo, no Movimento de Assistência Social, na Associação das Pioneiras de Leopoldina, na Casas Espíritas, na Casa Lar, nas igrejas (católica, evangélica e protestante), nas entidades que protegem os animais, o meio ambiente e nos mutirões para a construção da casa do amigo ou parente. Enfim, existem muitas formas de se praticar uma ação social que não dependa necessariamente de governos, embora não se possa abrir mão de nenhuma delas. O importante é achar algumas horas do dia para oferecer em solidariedade a mão estendida, pois sempre existirá quem esteja precisando.
O que à primeira vista parece uma tarefa difícil, na verdade é algo simples e que traz como benefício a satisfação pessoal. Pense nisso!
Confira o resultado da enquete:
Você pratica ou conhece alguém que faça alguma ação social? Em que área?
1º) Em favor dos dependentes químicos
26.3%
2º) Na área espiritual
21.1%
3º) Na área de esportes
12.3%
4º) Em benefício das crianças e adolescentes
11.5%
5º) Em prol dos idosos
9.5%
6º) Em defesa do meio-ambiente
8.8%
7º) Em benefício de portadores de deficiência
4.3%
8º) Atuando em mutirões de construções
2.8%
9º) Em defesa dos animais.
2.1%
10º) Na área de saúde.
1.3%
Participaram da enquete, 345 leitores
