Por Luciano Baía Meneghite
Os desfiles de segunda-feira, a exemplo dos de domingo, também começaram com atraso de cerca de uma hora. Mais uma vez, carnavalescos citaram como motivo, a falta de público na rua antes das 21:00h, horário marcado para início dos desfiles e também a falta de um segundo carro de som.
O bloco Fajardo & Cia que já havia desfilado no domingo, acabou não se apresentando nesta segunda. Em seguida veio a Imperatriz Leopoldinense do bairro São Cristovão, com o enredo sobre Zumbi dos Palmares. Samba empolgante e bem interpretado.
A Unidos dos Pirineus veio depois, homenageando os cinqüenta anos do Clube do Moinho. Apesar de certa desorganização e carecendo de fantasias, o Pirineus mostrou que ainda empolga. A escola passa por dificuldades internas e só decidiu desfilar por insistência de alguns carnavalescos, aos quais me incluo.
A surpresa ficou por conta da Unidos do Cabuçu do Bela Vista. Com enredo falando sobre a importância da Água, a escola chamou a atenção no quesito fantasias, com destaque para a ala das baianas.
As alegorias foram o ponto fraco de praticamente todas as agremiações. Poucos carros alegóricos feitos às pressas. Mesmo assim, para um carnaval decidido há pouco mais de um mês, até que Leopoldina saiu-se bem. Ruas lotadas até altas horas da madrugada.