01/03/2015 às 08h35min - Atualizada em 01/03/2015 às 08h35min

Consumidores da Energisa passam a pagar mais na conta de luz

A presidenta Dilma Rousseff garantiu que os aumentos são passageiros.

A partir desta semana o consumidor vai pagar mais caro pela energia elétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) definiu, nesta sexta-feira (27), a Revisão Tarifaria Extraordinária (RTE) de 58 concessionárias de distribuição. O aumento médio no país será de 23,4%. O menor percentual será em Pernambuco (2,2%) e o maior no Rio Grande do Sul (39,50%).

 

Nos 65 municípios mineiros atendidos pela Energisa, entre os quis Leopoldina, o reajuste será de 26,90%. Também começam a valer nesta semana os novos valores para as bandeiras tarifárias, que permitem a cobrança de um valor extra na conta de luz, de acordo com o custo de geração de energia. Além da revisão extraordinária, as distribuidoras passarão neste ano pelos reajustes anuais, que variam de acordo com a data de aniversário da concessão.

 

A presidenta Dilma Rousseff garantiu na quinta-feira., 27 de fevereiro, que os aumentos nas contas de energia elétrica são passageiros. "Eles estão ocorrendo em função do País enfrentar a maior falta de água dos últimos 100 anos", explicou. As afirmações foram feitas durante a inauguração do Parque Eólico de Geribatu e do Sistema de Transmissão Associado em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul.

 

Com a falta de água para produzir energia nas hidrelétricas, responsáveis pela maior parte da eletricidade consumida pelos brasileiros, foi preciso recorrer à energia térmica, que tem custo maior – uma vez que não se paga pela água que faz a hidrelétrica funcionar, mas pelo combustível necessário para acionar uma usina térmica. 

 

No entanto, assegurou a presidenta, essa conta teria pesado muito mais no bolso do consumidor se o governo não tivesse promovido, em 2013, a maior redução de preço da eletricidade da história, uma média de 20%. Foi essa decisão que permitiu que os recentes reajustes, impostos pelo uso intensivo de termelétricas, incidissem sobre tarifas bem mais baixas, acrescentou.

Fontes: Agência Brasil e Blog do Planalto

 


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