31/03/2015 às 10h18min - Atualizada em 31/03/2015 às 10h18min

A audiência do rádio continua em primeiro lugar

Luiz Otávio Meneghite
Manoel Brandão, locutor de belíssima voz na década de 1950, na Rádio Sociedade Leopoldina

Sou de uma geração que teve o rádio como o principal veículo de comunicação e acredito que ele ainda seja a melhor ferramenta de mídia disponível para a maioria das pessoas, por um motivo muito simples: podemos ouvir rádio sem que atrapalhe outras atividades paralelas.

Um dia, ouvi o grande mestre Zé Américo Barcelos, de saudosa memória,  ensinar que o rádio chega até o curral onde o retireiro extrai o leite das vacas ouvindo um programa sertanejo, a dona de casa cumpre suas obrigações domésticas sem deixar de ouvir o seu locutor preferido, o motorista conduz seu veículo com o rádio ligado e por ai afora, dezenas de atividades podem ser desenvolvidas sem que o rádio ligado atrapalhe em alguma coisa.

Ou seja,  no rádio não é preciso estar olhando para o aparelho para ser ouvido. O rádio é o único veículo que atinge o ouvinte/consumidor em qualquer lugar desde as primeiras horas do dia sendo companhia no café da manhã, a caminho do trabalho, na hora do almoço, na hora do lanche da tarde, no comércio, no sitio, na hora da caminhada, no ciclismo.

O mesmo não acontece com outros meios de comunicação, inclusive este aqui onde você lê esta análise do resultado de nossa enquete semanal. Com os adventos da internet e da telefonia celular, a audiência do rádio só fez aumentar. Da mesma forma, você pode estar ligado na internet ouvindo sua rádio preferida e indo e voltando do trabalho com o celular ligado na emissora escolhida. Reparem bem quantas pessoas caminham com fones de ouvido. Na maioria das vezes estão ouvindo rádio. Que outro veículo pode proporcionar tais possibilidades?

Um ouvinte de rádio fica sintonizado algumas horas por dia, com maior freqüência na parte da manhã até a hora do almoço ou no final da tarde. Várias pesquisas já demonstraram que o rádio tem muitas vezes mais audiência que a televisão durante a manhã e mais do dobro durante a tarde.

O rádio é imbatível das 06:00 horas da manhã até às 19:00 horas, o que significa que ele tem um horário nobre bem maior que o da televisão, que fica  entre 19:00  e 22:00 horas. É muitas vezes mais eficiência a favor do rádio com um custo publicitário muitas vezes menor, pois um bom comercial de rádio pode ser produzido e entrar no ar no mesmo dia, às vezes, em questão de horas, em muitas oportunidades ao vivo.

Leopoldina tem hoje três emissoras de rádio no ar, sendo uma AM e duas FM, uma delas na categoria Comunitária. Cada uma delas tem seu público e é comum todas alardearem que são líderes de audiência.

Por isso, a enquete promovida pelo jornal Leopoldinense abriu espaço para o leitor, que é também ouvinte das nossas rádios, pudesse se manifestar com seu voto sobre qual emissora ele ouve em Leopoldina.  A enquete ficou disponível para votação no site www.leopoldinense.com.br de sexta-feira, 20 de março até sábado, 28 de março, às 13:00 horas. O resultado ai está:

Qual emissora de rádio você ouve em Leopoldina?

Nossa homenagem aos que fizeram e fazem a história do rádio em Leopoldina

Ao longo da história, dezenas de nomes passaram pelo rádio em Leopoldina. Alguns estiveram nas três emissoras locais e em algumas regionais. Todos eles, de alguma forma, em algum momento, contribuíram para a história do rádio local. Uns obtiveram mais sucesso que outros, mas todos eles deram o que tinham ou estava a seu alcance para o entretenimento dos ouvintes, sem os quais o rádio não teria razão de existir. Alguns ainda estão no ar, outros se encontram num plano superior. Cada um a seu tempo teve responsabilidade de alavancar a audiência das emissoras.

 

Os nomes foram lembrados aleatoriamente e não estão em ordem cronológica ou alfabética e vocês, nossos leitores, se quiserem, podem acrescentar novos nomes no espaço destinado aos comentários ao final desta matéria. Peço licença a você que nos lê neste momento para incluir o meu nome nesta lista.  Estes são alguns dos profissionais que passaram pelos microfones de nossas emissoras: William Berbari, Márcio Franzone, Almeida Filho, Hudson Rodrigues, Ed Mauri, Carlos Cassagne, Eloy Neto, Vitalino Duarte, Gerson Batista, Wagner Nogueira, José Vasconcelos, Cirilo Reis, Carlos Felix, Sinval Borges, Waldir Borges, Carlos Wilson Ferreira, Jaime dos Guaranis, Waldir Resende Policiano, Ângelo Gabriel, Kátia Méscolin, José do Carmo Rodrigues, Nilo Ramos, João Esteves, Galeno Moraes, Ironi Gonçalves, Chico Monteiro, José Augusto, Mauro Heleno, Lalinho, Júlio César M. Gonçalves, Marcos Marinato, Amauri Silva Santos, Zé Américo, Anderson Nogueira, Anderson Fontanela,   Edenir Montan, Canhotinho, Aristides do Vale, José Gregório,Sandro, Chiquinho, Lucio Sampaio,  Hermes, Arley Basílio, Bruno Farinazzo,  Marcus Vinícius Schettine, Edgar Vieira, Nerval Rosa,   Andrea Rayol, Fernanda Spíndola,  e Roberto Visani Yung, o Xamego, são alguns nomes que passaram pelos microfones das emissoras de Leopoldina.

 

Alguns ainda estão no ar como Edinho Montan, Jairo Fernandes, Luiz Carlos Montenári, Luiz Antônio Montenário, Getúlio Borges, Arnaldo Spíndola, Haroldo Crespo, Alexandre Méscolin, Alex Siqueira, Emanuel Azevedo, Marcus Paixão, Ubiracy Bártoli,Berto Oliveira e Shalon. Outros se encontram num plano superior. Cada um a seu tempo teve responsabilidade de alavancar a audiência das emissoras. Uns obtiveram mais sucesso que outros, mas todos eles deram o que tinham ou estava a seu alcance para o entretenimento dos ouvintes, sem os quais o rádio não teria razão de existir.

 


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