25/05/2015 às 17h05min - Atualizada em 25/05/2015 às 17h05min

Urubus brigam em ‘banquete' nos latões de lixo da avenida Getulio Vargas

Eles teriam sido atraídos por restos de comida jogados por bares das imediações e, geralmente arredios, não se assustaram com as pessoas.

Luiz Otávio Meneghite com fotos de João Gabriel Baia Meneghite
O banquete disputado com briga nos latões pelos urubus

Entre meio-dia e uma hora da tarde desta segunda-feira, 25 de maio, uma leitora identificada pelas iniciais M.G.J., telefona à redação do jornal Leopoldinense convidando a reportagem para assistir a uma briga de urubus durante ‘banquete’ realizado nos latões de lixo que ficam na cabeceira da ponte sobre o córrego Feijão Crú, na avenida Getúlio Vargas, no centro de Leopoldina.

A reportagem se deslocou para as imediações da ponte e as cenas fotografadas pelo repórter João Gabriel Baia Meneghite necessitam de poucas palavras para descrever o que estava acontecendo. As aves de rapina disputavam pedaços de carnes, brigando entre si e pouco se importando com as pessoas que passavam pelo local. Uns em cima do muro esperavam o momento de descer e pegar um pedaço. Os que estavam no chão brigavam uns com os outros defendendo o que já estava em seus bicos e garras.

  

Uma empresária que tem comércio no centro da cidade e mora num condomínio nas imediações, identificada pelas iniciais V.F. contou à reportagem que já fez inúmeras reclamações junto à Prefeitura, todas infrutíferas. Segundo ela, um membro do Poder Executivo que freqüenta um comércio ali por perto, reagiu em defesa dos donos dos bares que jogam restos de comida nos latões, dizendo que eles precisam ganhar a vida e que os latões não devem ser retirados dali porque isso não seria a solução para o problema. Sem, medo de ser vista apontando o dedo para a sujeira que se acumula junto à cabeceira da ponte e o mau cheiro exalado dos três latões ali existentes, ela mostra o lixo que se amontoou com o tempo, bananeira e coqueiros caídos sobre o córrego, sem que ninguém mova um dedo sequer para solucionar o problema. Com a palavra as autoridades.


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