11/06/2015 às 20h55min - Atualizada em 11/06/2015 às 20h55min

Prefeitura e Sindicato Rural, em parceria, preservam barraginhas

Assessoria de Comunicação da PMU
As barraginhas fazem retenção de água, melhoram o lençol freático e reduzem os riscos de enchente no Rio Ubá.

O Sindicato dos Produtores Rurais de Ubá implantou, com verba da Fundação Banco do Brasil e contrapartida dos proprietários rurais da região, 525 barraginhas nos municípios de Ubá, Guidoval e Rodeiro, entre 2009 e 2010, com apoio das Prefeituras, EMATER e agências do Banco do Brasil dos municípios citados e com a participação do Instituto Estadual de Florestas e Instituto Ambiental Sol do Campo. Deste total, foram disponibilizadas em Ubá, 375 unidades, a grande maioria próxima às nascentes que abastecem o Rio Ubá.

No intuito de recuperar a capacidade das barraginhas construídas no município de Ubá, o Sindicato Rural assinou, com a Prefeitura de Ubá, o convênio de nº 067/2014 com o repasse de R$ 35.000,00 aprovado pela Câmara Municipal, visando a intervenção e recuperação de 200 unidades, localizadas no Distrito da Miragaia, córregos de Alfenas, Zueira, Amargoso e Serra de Ubari, onde se encontram as principais nascentes do Rio Ubá. O Presidente do Sindicato Rural de Ubá, José Januário Carneiro Neto informou que após a assinatura do Convênio, o Sindicato dos Produtores Rurais de Ubá providenciou a contratação de empresa especializada para realização dos serviços de manutenção das barraginhas. Além da reforma das unidades antigas, foram construídas 06 unidades novas em locais mais afetados pela erosão, como forma de melhorar a segurança das barraginhas existentes e aumentar a capacidade de armazenamento de água, reduzindo a velocidade das enxurradas e protegendo com maior eficiência o solo. Uma das grandes vantagens do sistema de barraginhas é a capacidade de retenção de solo erodido por chuvas, evitando que seja levado aos cursos d’água e resultando em assoreamento.

A liberação dos serviços foi precedida de visita a campo, identificando as barraginhas que realmente necessitavam de reforma, seja pelo assoreamento, seja pela erosão das margens ou entupimento dos “ladrões”. O operador da retro escavadeira foi orientado sobre como deveria ser realizado o serviço, sendo acompanhado diariamente por representantes do Sindicato, tanto para fiscalizar o trabalho e para definir quais as próximas unidades a serem consertadas. A distribuição dos serviços foi feita de forma a otimizar o tempo da máquina, sendo as propriedades escolhidas para os serviços, distribuídas em sequência de acordo com a região, resultando em mínimo deslocamento do maquinário entre cada etapa. Ao término do dia ou do serviço em determinada propriedade, foi emitida nota com o tempo despendido e o nome do proprietário, com visto do mesmo ou de empregado. O controle de horas foi realizado por funcionários do Sindicato, sendo emitida nota pelo prestador do serviço a cada período e foi feita a prestação de contas à Prefeitura. Ao final do trabalho, completadas as 400 horas contratadas, foi emitida a nota fiscal final e prestação de contas ao município, incluindo as despesas com combustível para o veículo de apoio.

Seis novas barraginhas foram construídas e 200 outras, já existentes, foram recuperadas com o objetivo de armazenar água.


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