19/04/2014 às 12h26min - Atualizada em 19/04/2014 às 12h26min

Coronel Olivier Fajardo

*31-1-1883 +19-11-1961

Por Plínio Fajardo Alvim
Fotografias gentilmente cedidas por Plínio Fajardo Alvim
  O Coronel Olivier Fajardo de Paiva Campos foi proeminente político leopoldinense, vereador, Vice-presidente e Presidente da Câmara Municipal de Leopoldina. Foi também fazendeiro, acionista-fundador da Cia. de Fiação e Tecelagem Leopoldinense, além de fundador e diretor do Jornal NOVA PHASE. Quando faleceu, foi sugerida a adoção de seu nome para o Distrito de Piacatuba.

  Olivier Fajardo nasceu no dia 31 de janeiro em 1883 na Fazenda São Pedro, pertencente a seu avô materno, Francisco Esmério de Paiva Campos, localizada no distrito de Piedade – atual Piacatuba.

  Foi criado na Fazenda Santa Cruz, também em Piedade, de propriedade de seus pais, Capitão José Fajardo de Mello Campos – Cap. Zeca – e Maria Esméria de Campos – D. Sinhá. Anteriormente, a Faz. Santa Cruz pertencera a seu bisavô, Joaquim Honório de Campos – Barão do Rio Pardo. Vié, como Olivier era chamado em família, cursou as primeiras letras no Colégio Rezende, na sede do distrito, e fez o Curso de Humanidades, sob regime de internato, no Gimnásyo Mineiro, em Barbacena, à época em que ali também estudou o seu irmão José.

  Olivier foi o primogênito de treze irmãos. Os outros eram: José - Zezé, casado com sua prima Robertina Almada - Neném; Esmeraldina - Nhánhá, casada em 1ªs núpcias com Epiphanio de Souza Campos e, depois, com Lindolpho Barbosa; Américo - Meméco, casado com América Barbosa - Meméca; Octacílio - Nem, casado com Carolina Barbosa - Catita; Hildebrando - Bande, casado com sua prima Alzira Barbosa Fajardo; Waldemar - Nhônhô, casado com Maria do Carmo Barbosa - Marocas; Nephitaly - Tazinho, casado com Olinta Barbosa; Dermeval, casado com sua prima Maria da Conceição Fajardo - Bilia e, após o falecimento desta, com América Barbosa; Deuziana, casada com Waldemar Barbosa - Valinho; Maria, casada com Henock Fonseca; Francisco - Chichico, casado a primeira vez com Lélia Vargas e, a segunda, com Áurea Vieira; e, a caçula, Dalva, casada com seu primo Joaquim Fajardo de Campos.

  Olivier casou-se, em 25 de fevereiro de 1905, aos 22 anos, com sua prima, Oziêta Fajardo, filha de seu tio, Coronel Joaquim Fajardo de Mello Campos, considerado um dos maiores nomes da política municipal de seu tempo e um dos grandes fazendeiros da Mata mineira – ao falecer, precocemente, em 1910, possuía 1.300 alqueires de terras. Joaquim Fajardo – ou Coronel Fajardo – era o líder-conselheiro a quem recorriam amigos, correligionários e parentes. Oziêta e Vié não deixaram descendentes, mas, ajudaram a criar alguns de seus sobrinhos – José Maria, Joaquim e Maria (Lilia) – como verdadeiros filhos.

  A vocação de Olivier para a vida pública delineara-se já a partir de seu costado genealógico, onde encontramos homens que, em suas respectivas épocas, destacaram-se no cenário sócio-político, de Leopoldina e região. Seu trisavô, Domingos Henriques de Gusmão, foi um dos fundadores de S. João Nepomuceno e o maior benfeitor da construção da Igreja Matriz, em Piedade. Seu bisavô, Joaquim Honório de Campos, foi Vereador à Intendência de Leopoldina e recebeu o título de Barão do Rio Pardo em razão de seus serviços prestados à instrução pública, além de ter construído a Igreja do Rosário, também naquele distrito – demolida na década de 1940. Seu avô, Capitão José Fajardo de Mello – um dos pioneiros da Família Fajardo em Leopoldina - foi Conselheiro e Vereador à mesma Intendência, membro da Subcomissão distrital que recrutou os Voluntários para a Guerra do Paraguai, além de ter executado, à suas expensas, as obras para o abastecimento d'água do arraial e, segundo informações a serem confirmadas, patrocinado a construção do centenário calçamento da principal rua de Piacatuba, conhecida como 'Rua das Pedras' – com o legítimo "meio-fio" ou "delvechi". O pai de Olivier, Capitão José Fajardo de Mello Campos (Zeca), foi Presidente do Conselho Distrital de Piedade e integrante do Conselho Municipal de Leopoldina, em fins do séc. XIX e princípios do século passado.

  Além destes, merecem ser lembrados seus tios, Maj. Francisco Fajardo de Mello Campos e Cel. Roberto de Souza Almada (Fajardo, por parte de mãe); seu sogro e tio, Cel. Joaquim Fajardo de Mello Campos – idealizador da construção da Torre da Cruz Queimada de Piedade; e, também, seu primo, Farmacêutico, Cap. Américo de Souza Almada, respeitados vultos políticos leopoldinenses nos primeiros decênios do século XX.

  Até por volta de 1935/36, Olivier Fajardo residia, com sua esposa e filhos, em companhia de sua sogra e tia, D. Guilhermina Balbina Henriques Soares Fajardo, viúva do Cel. Joaquim Fajardo e proprietária da Fazenda da Aurora, àqueles tempos administrada por Olivier. Com o falecimento de D. Guilhermina Fajardo – que, segundo o Pároco, Pe. Raimundo Nonato, foi a principal benfeitora da edificação da Torre da Cruz Queimada de Piacatuba, inaugurada em 1928 – Olivier e família mudaram-se para a cidade, fixando residência em uma chácara que então compreendia parte das atuais ruas Prof. Joaquim Guedes Machado, Prof. José Lintz e São Pedro ('mina-de-ouro'). A casa onde residiu existia, até há pouco tempo, nas proximidades da ponte que liga a antiga Travessa Feijão Cru (atual R. Prof. J. G. Machado) à Rua das Flores.

O Líder Político

  Olivier Fajardo foi nomeado para o posto de Capitão da 2ª Cia. do 797º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional por decreto assinado pelo Presidente da República, Wenceslau Braz, em 25 de abril de 1914.

  Elegeu-se pela primeira vez, em 1915, como vereador especial pelo distrito da Cidade, sob a sigla do extinto Partido Republicano Mineiro - PRM. Neste mesmo pleito também foram eleitos seu primo, Cap. Américo Almada – vereador especial pelo distrito de Piedade, e o tio de ambos, Major Francisco Fajardo de Mello Campos – vereador geral do município, evidenciando o elevado prestígio social e político da Família Fajardo em Leopoldina.

  Em maio de 1916, por decisão do "Congresso Cafezista", reunido em Cataguases, Olivier integrou, como representante efetivo de Leopoldina, ao lado do Sr. José Joaquim Monteiro Bastos, uma chamada 'comissão permanente de defesa da classe'. Em março de 1917, o "Congresso Agrícola", realizado em Juiz de Fora, aclamou o seu 'Conselho Consultivo', formado por diversos cafeicultores da Zona da Mata, entre os quais Olivier Fajardo.

Rompimento com Ribeiro Junqueira

  Até 1918, Olivier integrava, com seus familiares e amigos, a legião de partidários do Dr. Ribeiro Junqueira, mas, depois de graves desavenças internas, mudou-se para as fileiras oposicionistas, embora do mesmo partido.

  Nesse ano, em companhia de alguns correligionários, fundou o Jornal NOVA PHASE, órgão representante da facção anti-situacionista. Em diversas ocasiões o NOVA PHASE encerrou suas atividades, porém, também por várias vezes, voltou a reativá-las, contando, quase sempre, com a participação do já conceituado Coronel Olivier Fajardo.

  Desde a morte, ocorrida em 1910, do Cel. Joaquim Fajardo, sogro e tio de Olivier, a liderança do clã vinha sendo exercida pelo Major Francisco Fajardo. Contudo, a adesão de Olivier à oposição e o decorrente rompimento político com este sobrinho deixaram Francisco profundamente abalado. Já viúvo, o velho Major Fajardo vendeu sua Fazenda Santa Fé, herdada de seus pais e avós, em Piedade, e transferiu-se, em 1919, com oito de seus treze filhos, para a Fazenda São Lourenço, com cerca de 400 alqueires, que adquirira por 90 contos de réis, no distrito de Porto Velho - onde a rua principal tem o seu nome - município de Carmo, no Estado do Rio de Janeiro. O Major Francisco Fajardo faleceu em 1926, muito longe de seu torrão natal, para onde, anos depois, atendendo a seu último desejo, seus restos mortais foram trasladados.

  Ainda em 1926, após os acontecimentos que originaram a chamada "UNIFICAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL" – fusão das duas correntes políticas de Leopoldina, Olivier Fajardo atuou, por algum tempo, como Presidente Interino da Câmara Municipal, em substituição ao Presidente daquela casa legislativa, Dr. Carlos Coimbra da Luz, que se ausentara da cidade. Para a gestão 1927/30, Olivier foi reeleito para a Câmara, onde ocupou o cargo de Vice-presidente. Nessa ocasião, a Presidência era exercida pelo Dr. Carlos Luz. É bom lembrar que estes cargos, até o início da década de 1930, equivaliam aos de Vice-prefeito e de Prefeito, hoje, e seus ocupantes eram eleitos pelos demais vereadores.

  Em junho de 1928, no "Congresso das Municipalidades da Zona da Mata", que reuniu 32 municípios da região, Olivier foi um dos representantes de Leopoldina, ao lado do Dr. Carlos Luz e do Sr. Francisco de Andrade Bastos. Em setembro de 1930, cogitou-se a candidatura de Olivier Fajardo à vaga de Levindo Coelho, no Senado Mineiro. Em 1931, ao discorrer, em entrevista a um jornal carioca, sobre a situação política mineira, o Dr. Jairo Salgado, falou sobre as duas correntes do PRM existentes em Leopoldina: "Outra, representada pelas mais tradicionaes famílias do município e chefiada pelo sr. Olivier Fajardo de Paiva Campos, espírito liberal, varão impoluto, protótypo da velha e proverbial honradez mineira." Note-se que, já a essa altura, os dois grupos predominantes na política leopoldinense, novamente haviam se desentendido. Nessa época, esses grupos eram conhecidos como "Junqueiristas" e "Fajardistas".

  Em setembro de 1945, representando o Partido Republicano de Leopoldina, Olivier Fajardo discursou em um grande comício realizado em Porto Novo (Além Paraíba), em apoio à candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes à Presidência da República. Nesse comício também falaram, entre outros, o ex-presidente Artur Bernardes, Fausto Figueira Alvim, Daniel de Carvalho, J. G. de Araújo Jorge, Romeu Teixeira Côrtes e o jovem professor João Batista Alvim, "cujo improviso eletrizou a assistência", segundo o Diário Carioca, que noticiou o encontro.

  Por curiosidade, vale acrescentar que João Batista Alvim lecionava no Ginásio Além Paraíba nessa data; e que, no ano seguinte, mudou-se para Leopoldina, onde trabalharia no Ginásio Leopoldinense. João Batista Alvim casou-se com a professora Maria Guilhermina Villela Fajardo, natural de Além Paraíba e que também se mudaria para Leopoldina em 1945 - cujo pai Manoel Fajardo, leopoldinense radicado em Além Paraíba, era primo e cunhado de Olivier. Em fins da década de 1950, João Batista Alvim seria nomeado para a Chefia de Gabinete do Prefeito de Leopoldina, Dr. Jairo Salgado, correligionário do Coronel Olivier Fajardo – então presidente da Câmara Municipal.

Espírito Público

  O nome do Coronel Olivier Fajardo sedimentara-se, definitivamente, no universo político de nossa cidade e, em face dessa consolidação, reeleger-se-ia em todos os demais pleitos por ele disputados. Sua preocupação para com os rumos de Leopoldina se revelava através de afirmações como estas, publicadas no Jornal FOLHA DEMOCRÁTICA, de abril de 1957, em entrevista ao jornalista Washington Andries:

  "A nossa Câmara possui um corpo de vereadores à altura de suas responsabilidades. Desde que se disponham a trabalhar pelo progresso e bem estar de nosso povo, muita coisa poderão realizar, pois capacidade não lhes falta. Só capacidade, porém, não basta. É preciso que haja boa vontade, melhor entrosamento entre as bancadas, enfim, é preciso que os nossos vereadores demonstrem espírito público. Muitos são os problemas que a nossa Câmara poderia resolver, no entanto, aí estão relegados ao esquecimento"... Agora, depois de 55 anos, será que alguma coisa mudou?

  Em outubro de 1958, o Cel. Olivier Fajardo foi novamente eleito para ocupar uma cadeira de vereador e, a 31 de janeiro de 1959 – dia em que completava 76 anos – foi escolhido para o cargo de Presidente da Câmara Municipal. Em março do mesmo ano, em declarações prestadas ao Jornal ILUSTRAÇÃO, analisava as perspectivas de valorização das atividades rurais no país:

  "A revolução agrícola, pregada agora pelos órgãos responsáveis do governo, precisa mesmo converter-se em realidade. A contribuição do nosso solo, mesmo com os favores que a natureza lhe deu, não atenderá às exigências do desenvolvimento industrial do país, se a terra continuar a ser trabalhada pelos métodos rotineiros e antigos".

  "Urge uma transformação radical nos processos de nossa exploração agrícola para que não se agrave o desequilíbrio entre a produção e o consumo de utilidades essenciais à subsistência dos brasileiros".

  O Jornal ILUSTRAÇÃO voltaria a estampar em sua primeira página uma foto do respeitado Cel. Olivier, em janeiro de 1961, com a seguinte notícia:

  "Mais uma vez, a figura estimada de homem público do Cel. Olivier Fajardo de Paiva Campos, foi levada ao alto posto de Presidente da Câmara Municipal de Leopoldina."

  Nossos parabéns ao Cel. Olivier e à Câmara Municipal pela boa escolha. ..."

O seu falecimento

  No dia 19 de novembro de 1961, quando em visita a seus sobrinhos, Abdon e Lilia – ela, sua filha de criação – residentes na fazenda Santa Cruz, Olivier Fajardo sucumbiu, vitimado por um violento ataque cardíaco. Grande foi a repercussão de sua morte, como pode ser visto em alguns jornais que noticiaram a sua irreparável perda:

DIÁRIO CARIOCA – Rio de Janeiro, 06.12.1961:

 "Leopoldina – A Prefeitura Municipal decretou luto oficial pelo falecimento, aos 79 anos de idade, do cel. Olivier Fajardo de Paiva Campos, no Distrito de Piacatuba, na Fazenda Santa Cruz. O cel. Olivier Fajardo pertencia a uma das mais tradicionais famílias de Leopoldina, deixando sobrevivente a esposa Osieta Fajardo e os filhos: José Maria e Maria Barbosa Fajardo. Na casa Paroquial de Piacatuba foi realizada uma reunião solene em homenagem à memória do desaparecido, por iniciativa do prefeito e da Câmara MunIcipal, solidarizando-se o poder público da comarca e autoridades de outros municípios. ..." (Do correspondente João Batista Alvim).

GAZETA DE LEOPOLDINA Leopoldina, novembro de 1961:

 "... perdeu o município de Leopoldina uma de suas figuras mais representativas, consideradas e respeitadas. Com efeito, o Cel. Olivier, descendente e pertencente a um dos troncos familiares mais admiráveis de Leopoldina, era o exemplo vivo do cidadão honesto, criterioso, justiceiro e respeitador dos ideais de seus semelhantes. Político militante, sempre colocou seus esforços em benefício da coletividade que representava na Câmara Municipal de Leopoldina, quer como vereador, quer como Presidente da edilidade."

A VOZ DE SÃO JOÃO – S.João Nepomuceno, novembro de 1961: ..

. "O extinto era antigo político militante nas hostes do P.R. daquela comuna, cuja chefia vinha exercendo com grande desprendimento, orientando-o no sentido de fiel observância das tradições políticas do saudoso presidente Artur da Silva Bernardes, que tinha o Cel. Olivier como um dos mais valorosos soldados da tradicional agremiação mineira."
E, mais adiante: ... "No cemitério, em nome de seus amigos de Leopoldina, pronunciou sentida oração o sr. Ranulfo Matola, ouvindo-se também a palavra amiga e sincera de nosso colega da ILUSTRAÇÃO, dr. Joaquim C. Guimarães que sugeriu, como homenagem à família Fajardo, na pessoa do falecido, fosse o nome de Piacatuba mudado para OLIVIER FAJARDO.

ILUSTRAÇÃO – Leopoldina, 26.11.1961: ..

 ."Ao desaparecer, encontrava-se no elevado pôsto de Presidente da Câmara Municipal de Leopoldina, cargo que êle exercia com grande brilho, energia e ponderação. Mesmo aos 79 anos era um jovem nas palavras, nos gestos nas atitudes; um exemplo que deve ser imitado pelos políticos de hoje, em cuja maioria predomina a timidez, a falta de entusiasmo e o interesse próprio"...

  E, em outro trecho: "HOMENAGEM ESPECIAL – Pelo Sr. Joaquim C. Guimarães foi tomada a iniciativa de, em homenagem à grande e ilustre família, requerer ao Governo do Estado a mudança de nome do distrito de Piacatuba para a denominação FAJARDOS. Nenhuma outra homenagem seria mais justa e oportuna. Pela tradição da família; pelo grande amor dos Fajardos à terra em que nascem, vivem e morrem; pelos exemplos deixados; pelas posições que ocupam na vida do Município, enfim, pelo merecimento, estamos certos de que a proposta apresentada seja aprovada, com aplausos, por ser um reconhecimento público a um nome de Família que é dos mais respeitados e tradicionais em nosso Estado." Note-se que nome do distrito de 'Campo Limpo' fora alterado para 'Ribeiro Junqueira', em homenagem ao falecido Senador e que o farmacêutico Joaquim Guimarães era amigo e correligionário de Olivier Fajardo.

  Alguns dias após o seu falecimento, como última demonstração de pesar e com o intuito de preservar a memória de um de seus mais dignos e honrados presidentes, a Câmara Municipal de Leopoldina alterou para RUA CORONEL OLIVIER FAJARDO o nome da então Rua Piacatuba – que, até 1923, chamava-se Rua Piedade – homônima do distrito que fora seu berço e que passaria a abrigar, para sempre, em seu seio, os restos e as doces e saudosas lembranças de seu querido filho Vié.

©Plinio Fajardo Alvim – Leopoldinense. Pesquisador da História da Zona da Mata Mineira. Membro da Academia Ferroviária de Letras, do Movimento de Preservação Ferroviária, do Instituto CULTURAR e do Grupo Brasil Verde.


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