29/07/2015 às 13h53min - Atualizada em 29/07/2015 às 13h53min

Já começou em Leopoldina a vacinação gratuita de animais contra a raiva

As vacinas estão sendo aplicadas por profissionais especializados em diversos postos de vacinação identificados nos quadros em anexo.

A raiva é passada, principalmente, pela mordida dos animais doentes. (Foto: Ilustração)

O setor de Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina,  começou na segunda-feira, 27 de julho,  a vacinação contra a Raiva em cães e gatos da cidade e a partir do dia 10 de agosto alcançará a zona rural.  

As doses foram repassadas ao Município pela Gerência Regional de Saúde de Leopoldina e estão sendo aplicadas por profissionais especializados nos diversos postos de vacinação identificados nos quadros em anexo.(Clique aqui)

Fonte: Leticia Cesar Ferreira- Vigilância Sanitária Municipal de Leopoldina

 

Conheça mais sobre a vacina contra a raiva animal

Por Fábio Toyota

Embora, nos dias de hoje, a raiva seja uma doença considerada um tanto incomum, ela ainda é tida como uma grande preocupação por parte dos donos de pets. Incurável nos animais e fatal em 100% dos casos, a doença é uma zoonose e, portanto, também pode afetar os seres humanos – sendo que a vacina antirrábica é, ainda hoje, a sua única forma de prevenção.

Tendo isso em vista, no Brasil, a maioria dos estados e municípios promovem campanhas anuais de combate à doença, incentivando que os donos de pets levem seus bichinhos de estimação para que a vacina antirrábica possa ser administrada. No entanto, como ainda há uma grande quantidade de animais abandonados por todo o País, a transmissão da doença não é algo descartado.

Transmitida por meio da saliva dos animais contaminados, a raiva é passada, principalmente, pela mordida dos animais doentes – sejam eles gatos ou cães. Nos cachorros e no homem, o vírus da doença pode permanecer encubado por até 2 meses antes que os seus sintomas (também bastante similares) comecem a aparecer; sendo que, nos gatos, a doença destaca sinais diferenciados, mas não menos agressivos.

Raiva em cães

A raiva se apresenta nos cães em três tipos distintos: Raiva Furiosa, Raiva Muda e Raiva Intestinal – sendo a última a sua forma mais rara e agressiva, que causa cólicas, vômitos e hemorragias gastrointestinais, levando o cachorro ao óbito em até 3 dias. Os primeiros sinais da Raiva Furiosa são o isolamento do animal (que passa a se esconder e busca lugares escuros para permanecer), a agitação e latidos e mordidas no ar sem motivo aparente.

Em muitos casos, o cão afetado passa a lamber o local onde foi mordido e infectado pela doença de maneira constante, recusando alimentos e tentando comer suas próprias fezes. Salivação excessiva é outro sinal comum e considerado um dos mais “clássicos” da raiva que, a partir desse período, provoca muita agressividade e a paralisia do animal, que morre em até 48 horas. Na Raiva Muda, os sinais de isolamento, cansaço e busca de locais escuros já progride para a paralisia, levando o animal à morte em pouco tempo.

Raiva em gatos

Muitos dos sintomas notados em cães também se manifestam nos gatos com raiva, sendo que os principais sinais da doença nos felinos começam com a alteração de comportamento. Falta de apetite, hidrofobia, febre, agitação extrema, salivação excessiva, muita agressividade e paralisia são comuns nos bichanos doentes, que morrem cerca de dez dias após sua contaminação.

Administração da vacina antirrábica

Conforme dito anteriormente, a vacina antirrábica é única forma de prevenção segura da doença, e deve ser administrada nos cães e gatos ainda filhotes – com, pelo menos, 4 meses de vida. Incurável nos animais, a doença, quando transmitida para seres humanos, também pode ser extremamente agressiva e fatal.

Uma pessoa mordida por um animal contaminado deve, portanto, procurar um local especializado em doenças infecciosas imediatamente, para que possa ser vacinado e curado (já que a doença em humanos, quando prontamente tratada, pode ser curada).


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