27/08/2015 às 16h30min - Atualizada em 27/08/2015 às 16h30min

Empresa leopoldinense ganha destaque na imprensa de Belo Horizonte

Baseada em Leopoldina, a Minas Drone é uma empresa especializada em imagens aéreas a partir de drones

Drone sobrevoando área próxima à Catedral de Leopoldina (Foto: Divulgação)

Com o título: ‘Pilotar drone pode ser lucrativo’, a jornalista Thaíne Belissa, publicou no dia 25 de agosto, no Diário do Comércio, uma matéria na qual relata a criação pelo empresário André Alves, da Minas Drone, uma empresa especializada em imagens aéreas a partir de drones.

Leia o texto:

Criada há quatro meses em Leopoldina, na Zona da Mata, os negócios da empresa Minas Drone têm muito a crescer, mas a demanda pelo serviço de captura de imagem aérea já está - literalmente - nas alturas. A partir de um investimento de R$ 30 mil, que incluiu a compra de dois drones (aeronave não tripulada comandada por radiocontrole), câmeras e ações de marketing, o empresário André Alves conseguiu estruturar o modelo de negócio, atraindo uma clientela bastante diversificada em quatro cidades da região.

O empresário, que também é piloto e instrutor de parapente e paramotor, já tinha experiência no segmento. Durante oito anos, ele trabalhou fazendo imagens aéreas a partir desses veículos, mas as condições do tempo acabavam atrapalhando o negócio. "Às vezes estava com um serviço agendado e por causa do vento ou de outras condições do clima, eu não podia voar e tinha que cancelar", afirma. Além disso, ele ficava impedido de fazer imagens de eventos em locais fechados.

Para melhorar suas possibilidades, o empresário passou a investir nos drones. Ele fez um curso de especialização para operar o veículo e comprou dois modelos de quatro hélices, que também comportam câmeras que filmam e fotografam. Ao todo, o empresário investiu R$ 30 mil no novo negócio. "Eu já tinha um carro, então fiz um investimento relativamente baixo no início. Além do curso e dos drones, meus custos foram apenas com a plotagem do carro e com material de marketing", diz.

Com apenas quatro meses de atuação, o empresário já realizou oito trabalhos em quatro cidades da Zona da Mata: Leopoldina, Juiz de Fora, Palma e Ubá. Além disso, a empresa já tem agenda preenchida até janeiro do ano que vem. "Esse é um segmento que a demanda está aumentando muito, então acho que não vou sofrer com a crise econômica", aposta. Segundo Alves, os clientes são muito diversificados e vão desde noivos que querem uma cobertura diferenciada para o casamento até construtoras que precisam de imagens aéreas para delimitar lotes.

"Também atendo projetos na área de meio ambiente, seja para demarcação de área ou acompanhamento de plantações. Além disso, faço imagens para trabalhos de publicidade e até para comprovação da existência de determinada terra, no caso de fazendeiros que vão solicitar empréstimo para aplicar o recurso na zona rural", diz. O empresário também vislumbra um bom mercado no segmento público e, inclusive, já negocia um projeto de acompanhamento de áreas com tratamento de água para a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Alves afirma que o serviço é cobrado por diária, que varia entre R$700 e R$2 mil, dependendo do número de fotos, horas gastas e da quantidade de ângulos. De acordo com ele, o drone pode filmar a uma altura de 30 centímetros do chão até dois mil metros, mas por regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a altura máxima que o veículo chega é 400 metros do chão.

O empresário afirma que está otimista com o negócio e espera ter 100% de crescimento até o fim do ano e atingir uma média de 20 contratos por mês. Ele também já estuda a diversificação da empresa no próximo ano: a ideia é passar a oferecer curso de operação de drone e venda do veículo aéreo não tripulado (VANT).

 


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