14/09/2015 às 09h25min - Atualizada em 14/09/2015 às 09h25min

100% dos leitores acham que câmeras de monitoramento urbano deveriam estar funcionando

O sistema instalado não recebeu manutenção adequada e ficou inservível, estando sem utilização desde o ano de 2009.

Os equipamentos instalados não funcionam desde 2009

As câmeras de monitoramento urbano de Leopoldina, que deveriam garantir a segurança da população estão desligadas. O sistema instalado não recebeu manutenção adequada e ficou inservível, estando sem utilização desde o ano de 2009. A solução para o problema é a substituição por outro sistema, segundo um técnico ouvido pelo jornal Leopoldinense.

Adquiridas e instaladas em mandato anterior do prefeito José Roberto de Oliveira, em todas as entradas e saídas de Leopoldina e em locais estratégicos na região central da cidade, as câmeras de monitoramento, cujo objetivo era proporcionar maior segurança à população, estão todas sem funcionar por falta de manutenção. O jornal Leopoldinense apurou que a manutenção é de responsabilidade da Prefeitura que não fez o dever de casa e deixou o equipamento estragar.

As câmeras haviam sido espalhadas por todo lado. Onze foram colocadas nos principais pontos de Leopoldina. Nas praças e nos principais cruzamentos da cidade, se estivessem funcionando elas ajudariam a Polícia Militar a fazer a segurança como uma ferramenta auxiliar no patrulhamento das ruas inibindo a ação de vândalos, de criminosos e infratores contumazes das regras de trânsito.

Quando o sistema foi instalado em Leopoldina, as imagens captadas pelas câmeras de vigilância eram transmitidas para a sede da 6ª Cia Independente de Polícia Militar o que facilitava o trabalho da PM. Existem relatos de roubos de veículos que foram evitados com o auxílio das câmeras. O jornal Leopoldinense ouviu de policiais que os marginais ficam inibidos de realizarem assaltos, arrombamentos a lojas e carros, sequestros, tráfico de drogas, entre outros. Mesmo se o bandido não for pego no momento do delito, ele poderá ser reconhecido através das imagens arquivadas.

Segundo avaliação de alguns policiais consultados pelo jornal, cada câmera significa mais um policial na rua, com a diferença de ter uma visão mais ampla e aproximada. Assim que uma ação suspeita é visualizada, o policial de plantão informa à viatura mais próxima, que é deslocada até o ponto onde ela esteja ocorrendo. A comunidade, com certeza, se sentiria mais segura sabendo que as câmeras estejam funcionando.

O jornal Leopoldinense apurou que quando foram instaladas havia vários policiais militares treinados que faziam o monitoramento das câmeras. Em cada monitor, eram observadas várias câmeras diferentes, que mudam o foco de observação em determinado espaço de tempo, conforme a programação do serviço. As câmeras eram de alta definição, com aproximação de cerca de 200 metros, captação em 360 graus e imagem colorida. Com isso, era possível dizer com detalhes como era o suspeito, as cores da roupa, acessórios e placa do veículo.

Mas, existe uma parcela da sociedade que faz restrições ao uso das câmeras de monitoramento por acharem que elas invadem a privacidade das pessoas e se tornaria prejudicial se for feito mau uso das imagens captadas por elas.

Por isso, o Jornal Leopoldinense Online resolveu colocar à disposição de seus leitores a enquete que ficou disponível para votação entre os dias 5 e 12 de setembro com a pergunta: Você é a favor de câmeras de monitoramento urbano em Leopoldina? Ao contrário do que já havíamos ouvido por ai, ninguém votou na opção de que elas vão invadir a privacidade das pessoas. Somando o resultado das três opções favoráveis, 100% dos leitores acham positivo que elas voltem a funcionar. Cento e setenta um leitores votaram na enquete cujo resulto pode ser conferido no infográfico abaixo.


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