O vereador Pastor Darci José Portela parabenizou a Secretaria Municipal de Saúde por ter colocado para funcionar no Polo de Saúde Agostinho Pestana vários serviços de saúde, especialmente o exame da orelhinha, porque cumpre o que determina Lei 3.889, de sua autoria aprovada pela Câmara Municipal de Leopoldina e sancionada em 29 de abril de 2009, segundo a qual “É obrigatório o diagnóstico da audição de crianças imediatamente após o nascimento, sob pena de multa equivalente a 100 UFL, por ocorrência” rememora.
Não só o teste da orelhinha, mas também a audiometria, que não são ofertados em outros municípios pelo serviço público, já estão à disposição no Polo de Saúde. O teste é indolor. É realizado a partir do primeiro dia de vida até os três meses. Só para se ter uma noção da importância deste exame, basta uma comparação: o teste do pezinho detecta uma criança com problema em cada 10.000, o da orelhinha é de uma a três crianças para cada 1.000 examinadas. “A criança com alguma alteração já tem seu fluxo de tratamento traçado por nós”, informa Mariana Meneghite, integrante da equipe de saúde auditiva na retaguarda do serviço na Secretaria de Saúde.
O exame é realizado e analisado pela Drª Cassiana Nunes, fonoaudióloga do Polo de Saúde. “A audição é fundamental para a aquisição da linguagem oral, permitindo um adequado desenvolvimento social, psíquico e educacional da criança. O quanto antes a alteração auditiva for detectada, mais precocemente poderá haver intervenção médica e fonoaudiológica. E mesmo sendo uma perda leve, se não detectada precocemente, pode causar distúrbios na fala, por que a gravidade está relacionada ao tempo que a perda permanece sem diagnóstico”, informa a fonoaudióloga.
Já a Lei 3.986, sancionada em 21 de outubro de 2011 institui no calendário oficial do município de Leopoldina o ‘Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita’, a ser realizado anualmente no dia 12 de junho.
| O vereador comentou que a Lei nº 3.986 foi motivada por causa de um caso que aconteceu em Leopoldina em que uma família perdeu um filho que tinha Defeito do Septo Atrioventricular (DSAV), má-formação congênita do coração. Gabriela Aparecida Gomes Aredes perdeu o seu bebê, Pedro Lucas, com sete meses de vida. Gabriela é comerciante no bairro Três Cruzes em Leopoldina e faz um bonito trabalho em Leopoldina como voluntária da ONG ‘Pequenos Corações’, que dá toda a orientação e suporte a famílias em todo o Brasil que passam por este tipo de problema. Aredes comentou da importância da Lei criada pelo vereador, que divulga ainda mais um problema tão grave. |
Fontes: Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina e Câmara Municipal de Leopoldina.
