22/04/2014 às 08h30min - Atualizada em 22/04/2014 às 08h30min

Jarbas

Fotógrafos que registraram a história de Leopoldina

Luciano Baía Meneghite
Fotografia gentilmente cedida por Cidoca

Jarbas Pereira da Silva nasceu em 14 de novembro de 1906 no então distrito leopoldinense de Argirita, morou em Tebas e perdeu os pais ainda criança. Trabalhou desde os sete anos de idade e já rapaz mudou-se para Leopoldina. Iniciou-se na fotografia como assistente de César Rolly. Com o passar do tempo, tornou-se um dos mais populares “retratistas” de Leopoldina. Por décadas manteve seu estúdio na “Rua da Grama” (rua Manoel Lobato). Casou-se com Loudes Coutinho Pereira, tendo com ela os filhos Rita, Cacá, Cidoca, Jarbinhas, Sebastião e Jorginho. O nome Jarbas virou quase sinônimo de fotógrafo na cidade. Até bem pouco tempo era comum chamar alguém de “Jarbas” por estar fotografando. Estava sempre registrando os eventos da cidade, principalmente os jogos do Esporte Clube Ribeiro Junqueira, do qual era torcedor. O folclore em torno de seu nome também sempre foi marcante, pois segundo a lenda, Tirava foto até por telefone. Hoje isso é possível, mas décadas atrás soava como gozação. Sô Jarbas faleceu em 11 de outubro de 1986 deixando como herança o gosto pela fotografia que seguiu com seus filhos Antônio Geraldo, o Jarbinha, Cidoca, o neto Júlio e o pai deste, João Luiz Monerat.


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