20/10/2015 às 18h25min - Atualizada em 20/10/2015 às 18h25min

Táxis de Leopoldina serão padronizados ainda este ano

Projeto de lei de autoria de vereadora Kélvia Raquel foi aprovado por unanimidade e pretende acabar com táxis clandestinos em Leopoldina

Veja como ficará a identificação dos táxis em Leopoldina. (Foto: Ilustração)

A vereadora Kélvia Raquel de Souza Ribeiro Santos teve projeto de lei de sua autoria aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal em reunião realizada nesta segunda-feira, 19 de outubro, padronizando o serviço de táxi em Leopoldina.

De acordo com o texto, todos os veículos passarão a ter um dispositivo externo definido pela Prefeitura para identificação do veículo, inserido dentro de um círculo preferencialmente na forma de adesivo, fixado no paralama, próximo aos retrovisores. Também haverá uma faixa horizontal entre a lanterna dianteira e a traseira nas cores azul e amarela. Todos os veículos passarão a ter a cor predominante prata. Os taxistas terão o prazo de 30 dias para se adequarem à nova lei. O projeto aprovado foi encaminhado à sanção do prefeito José Roberto de Oliveira.

  Em sua justificativa, a vereadora Kélvia Raquel disse que a padronização é um desejo de grande parte dos taxistas e da população leopoldinense. Para ela, “a padronização tem a pretensão de evitar o transporte ilegal e clandestino de passageiros, pois dará maior visibilidade para os clientes”. Segundo Kélvia, “a padronização foi também uma reivindicação do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Leopoldina e foi respeitado o consenso alcançado durante debates sobre o assunto, além de respeitar as normas legais vigentes e exigíveis”, justificou.

 Em contato com a reportagem, a vereadora disse que teve a idéia de apresentar o projeto de lei a partir de uma matéria publicada no jornal Leopoldinense.

 

Para refrescar a memória ►►►

Em Leopoldina, fiscalização municipal impediu padronização voluntária

Em Leopoldina, o taxista Antonio Mário Saldanha, com ponto junto ao Calçadão da rua José Silva, adesivou seu carro, placa OQF-7665, por conta própria, mas foi obrigado pela fiscalização municipal a retirar a identificação do veículo. O taxista justificou sua atitude de adesivar seu veículo, como uma forma de incentivar a padronização para coibir o táxi clandestino, também chamado de ‘táxi bandalha’ que, segundo Saldanha, circula em grande número em Leopoldina, prejudicando quem trabalha dentro da lei. 


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