10/02/2016 às 01h52min - Atualizada em 10/02/2016 às 01h52min

Filha aflita pede socorro para mãe acidentada

Ana Paula Duarte, professora do CIC em Leopoldina
Ariel Duarte Soares envia e-mail à Redação pedindo ajuda para sua mãe, Ana Paula Duarte, bibliotecária e professora de religião do Colégio Imaculada Conceição em Leopoldina que sofreu acidente automobilístico, tendo  que ser transferida para o Hospital Regional de Barbacena onde aguarda vaga para cirurgia. O jornal fez contatop com Ariel às 18h04min e a situação continuava a mesma.Ela fez um um apelo dramático nas redes sociais e pede ajuda do Jornal Leopoldinense. 

Segue abaixo o pedido:  

“É de se envergonhar o descaso que o país tem perante ao investimento para pequenos e grandes hospitais da região. Para quem não sabe minha mãe, Ana Paula Duarte, bibliotecária e professora de religião do Colégio Imaculada Conceição, da cidade de Leopoldina, sofreu um grave acidente na estrada vindo de Além Paraíba. 
Demorou em média 40 minutos para a ambulância de "prontidão" de Leopoldina chegar no local, sendo que eu, filha, fiquei apoiando seu corpo contra o meu todo esse tempo afim de imobilizar sua coluna. Um cidadão não identificado fez uma ultrapassagem em curva fechada e faixa contínua gerando o acidente e capotagem do carro de minha mãe. Chegando em Leopoldina no hospital da Casa de Caridade, a medicação dada demorou em média 30 minutos, enquanto via minha mãe gritava de dor. A médica responsável, fez o que estava ao seu alcance pedindo Raio X e tomografia, mas o que era realmente necessário era um médico especialista. Depois de horas, em média 4 horas, o especialista mais próximo chegou e deu o diagnóstico, pneumotórax, hemorragia interna,  quebra de 3 costelas e fratura em vértebra torácica. A espera continuava cada vez mais e mais, a burocracia era muita, trocas e trocas de ambulâncias, a falta de medicamentos era gritante e para qualquer leigo era notável a falta de recurso e demanda para grandes traumas que estavam a espera. 

Por volta de 4:30 da manhã foi pedida a transferência para Barbacena, onde até então haveria vaga para possível cirurgia, sabendo que Leopoldina não apresenta neurocirurgião e cirurgião de coluna. Minha mãe chegou por volta de 8h da manhã, porque fora tudo isso, ainda a estrada para Barbacena estava interditada, tendo que o condutor ter que fazer outro caminho mais distante. Chegando lá não existia vaga. Às 12h50min não se sabia para onde minha querida mãe iria. A situação é desumana, o estado não apresenta resposta rápida para que não ocorra lesão permanente. Agora, por meio de redes sociais peço que todos, que estão por aí compartilhem para que de alguma forma eu possa fazer algo para ajudá-la! Eu não posso parar! Me ajudem! 

Vamos gritar! Clamo a autoridades também que possam intervir!”

Meu contato e whatts (32)999548824 Ariel


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