O município de Leopoldina foi considerado endêmico e entrou na guerra contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue,
chikungunya e do Zika vírus.. Militares do Exército Brasileiro chegaram à cidade na manhã deste sábado (13/02) para reforçar a campanha que visa erradicar a transmissão do vírus causador da microcefalia.
Trinta e quatro militares da 4º Região de Juiz de Fora (17º B LOG L), sob o comando do Tenente Coronel Mouro, estiveram na manhã deste sábado reunidos com o prefeito municipal Dr. José Roberto de Oliveira, com secretários municipais de diversas áreas e equipes de agentes de combate a endemias e agentes comunitários da secretaria municipal de saúde, de responsabilidade da secretária Lúcia Helena Fernandes da Gama.
Uma passeata foi realizada na Rua Barão de Cotegipe, seguindo em direção ao centro com equipes do 4º Pelotão de Corpo de Bombeiros Militar, Exército Brasileiro e demais setores da prefeitura para panfletagem e conversa com a população.
O prefeito José Roberto mobilizou toda a sua equipe de trabalho para a campanha, que teve presença ainda do Poder Legislativo de Leopoldina, representado pelo presidente da casa, o vereador Ivan Martins Nogueira, além dos vereadores Hélio Baptista Braga e Alfredo Mendes do Vale.
Segundo o Tenente Coronel Mouro, neste sábado, apenas a panfletagem foi realizada. Os militares ficarão alojados no Ginásio Poliesportivo Carlota Mendonça Gama, localizado Avenida Getúlio Vargas. Na segunda-feira eles já começam a combater focos do Aedes aegypti pelos bairros, seguindo planejamento da Prefeitura de Leopoldina. Os militares ficarão na cidade até sexta-feira (19/02).
Em todo país, 220 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estão nas ruas distribuindo material impresso com orientações para a população de várias cidades entre elas outras três da Zona da Mata: Cataguases, Juiz de Fora e Ubá.. A meta é visitar três milhões de residências no país.
Para a distribuição do efetivo das Forças Armadas nessa fase de mobilização, foram considerados os municípios com maior incidência das doenças transmitidas pelo mosquito e os que contam com organizações militares instaladas nas proximidades