"É algo de uma ousadia inadmissível, que prova que um juiz de primeira instância tentou instituir um Estado policial no Brasil", afirma.
Batochio disse também que é de absoluta gravidade o fato de terem sido grampeadas conversas entre cliente e advogados. "Isto é inaceitável e fere a Constituição".
Ele também comenta que algo dessa gravidade jamais seria aceito em democracias sólidas, como os Estados Unidos. "Quer dizer que agora um juiz do Paraná se considera apto a bisbilhotar segredos de Estado? Onde está a segurança nacional?", questiona.
Segundo Batochio, a OAB terá que se pronunciar, assim como todas as pessoas comprometidas com a defesa da democracia no Brasil.