19/07/2016 às 11h01min - Atualizada em 03/08/2016 às 07h11min

Tem festa na ‘Onça’ dia 06 de agosto, a partir das 15 horas

Para homenagear Santo Antonio e os 101 anos de construção da Igrejinha da Onça.

José Luiz Machado Rodrigues
Missa campal no pátio defronte à Igrejinha
Porque a Capela foi construída por imigrantes italianos em sua maioria, como italiano se considerava o português Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo, nascido em Lisboa e que se tornou Santo Antonio de Pádua (Padova - Itália), o padroeiro escolhido para encimar o altar principal da pequena Igrejinha fincada nas terras da Colônia Agrícola da Constança.
 
Porque a Capela se tornou símbolo de um projeto que deu certo – a Colônia Agrícola da Constança. Tornou-se marco de uma época que mudou a face desta parte da Mata Mineira e a concretização do sonho de pessoas simples, mas dotadas de muita força de vontade e de sentimento comunitário digno de respeito e admiração de todos.
 
Porque a Festa e a Igrejinha da Onça não podem ficar esquecidas.
 
A Festa, porque marcou época e sempre atraiu grande número de participantes. A Igreja, fincada numa quarta de terras, aproximadamente 12.000 metros quadrados, tem sua história iniciada com os preparativos para a compra do terreno, patrimônio da Igreja. Este terreno foi adquirido de Jesus Salvador Lomba e sua mulher Maria Magdalena Lomba, conforme escritura pública lavrada pelo 2º Ofício de Notas de Leopoldina, datada de 21.08.1912, por uma comissão formada por Luciano Borella, Octavio de Ângelo, José Farinazzo, Fernando Zaminello, Augusto Meniguette, Fausto Lorenzetto, pelo preço de quatrocentos mil réis, para que nele fosse edificada uma Capela consagrada a Santo Antonio de Pádua. Capela concluída em 1915, conforme gravado em sua parede frontal.
 
Estas terras confrontavam com lote da Colônia Agrícola da Constança, com Lino Gonçalves e sua mulher Maria das Dores Netto e, obviamente, com a via pública que se pretende seja denominada “Caminho do Imigrante”. Este terreno, em maior porção, fazia parte do atual Sítio Pirineus que havia sido comprado pelo casal Lomba dos antigos proprietários, o Tenente Francisco Pimenta de Oliveira e sua mulher. Tal Sítio, que segundo consta fazia parte da antiga Fazenda Purys, pertenceu ao casal Lino Gonçalves e Maria das Dores Netto. Em 24.03.24 foi vendido a José Gorrado e Fortunata Dinari. Com o falecimento de Fortunata, em 07.01.39, estas terras foram compradas por Ranulpho Matola de Miranda e, ainda hoje pertence a descendentes seus ligados à família Lingordo.
A igrejinha da Onça em  tempo de festa
 
Assim, não se esqueça:
 
É FESTA NA IGREJINHA DO BAIRRO DA ONÇA
Dia 06 de agosto – Sábado - A partir das 15 horas
Missa, barracas, comidas típicas, música, brincadeiras, leilão, quadrilha e muito mais.


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