23/08/2017 às 08h23min - Atualizada em 23/08/2017 às 08h23min

Casa de Caridade vai reunir sócios para revelar proposta de loteamento do antigo Orfanato

Além da sede do Orfanato, a Casa de Caridade Leopoldinense herdou nada menos do que 115 mil m2 em terras que ficam no seu entorno.

Edição> Luiz Otávio Meneghite
Área do antigo Orfanato de 115 mil m2 que será loteada
A Provedora da Casa de Caridade Leopoldinense Vera Maria do Vale Pires vai reunir os associados da entidade em Assembléia Geral Extraordinária no dia 20 de setembro, uma quarta-feira, às 19:00 horas com uma extensa pauta de assuntos de alta relevância para o hospital.

Na ocasião serão apresentados os novos associados da Casa de Caridade Leopoldinense e será conhecido o conteúdo do edital do leilão que será realizado no dia 6 de outubro, de três lotes de terreno na avenida Jehú Pinto de Faria; leilão de terreno na rua Antonio Garcia de Carvalho, no bairro Bela Vista; destinação dos valores arrecadados nas vendas dos imóveis e conhecimento das despesas da CCL.

O ponto alto da Assembléia será a apresentação e deliberação sobre proposta de loteamento no terreno de 115 mil metros quadrados do extinto Orfanato Lenita Junqueira que a Casa de Caridade Leopoldinense recebeu em doação.
As terras do Orfanato vão da avenida Getulio Vargas ao Morro do Cruzeiro.

Para refrescar a memória
Casa de Caridade Leopoldinense herda todos os bens do extinto Orfanato e adquire patrimônio imobiliário valioso
Fernanda Espindola

A Casa de Caridade Leopoldinense tornou-se herdeira única de todos os bens do extinto Instituto Dona Lenita Junqueira, nome oficial do orfanato que por muitas décadas existiu em Leopoldina e que detém um patrimônio imobiliário altamente valorizado, o que pode significar a redenção financeira do único hospital do município.

Além da sede do Orfanato, a Casa de Caridade Leopoldinense também tomou posse de nada menos do que 115 mil m2 em terras que ficam no seu entorno e de outros 2 mil m2 referentes a terrenos situados nas ruas Joaquim Murtinho, Jehú Pinto de Faria e avenida Getúlio Vargas. Juntos, eles estão avaliados em cerca de 3 milhões.

De acordo com a provedora Vera Maria do Valle Pires, o Hospital já recebeu 11 propostas para a venda dos terrenos mas, segundo ela, o destino dos mesmos estará nas mãos do Conselho do Hospital. “Não faremos nada sem consultar o Conselho. Inclusive, já ficou decidido que as terras serão vendidas aos poucos e utilizadas de acordo com a demanda do Hospital”, explicou a provedora, acrescentando:

-Já fomos procurados também por uma empresa de engenharia, que está interessada em fazer um loteamento na parte baixa do terreno. Vamos avaliar todas as propostas e, com calma, faremos o que for melhor para o hospital-.


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