29/04/2019 às 08h20min - Atualizada em 29/04/2019 às 08h20min

Piacatuba mantém tradição e promove a Festa da Santa Cruz Queimada

Programação será desenvolvida entre os dias 1º e 03 de maio com Missas, procissão, barraquinhas e leilão de prendas.

Edição> Luiz Otávio Meneghite
A Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, do aprazível distrito de Piacatuba, tendo à frente o Padre Flavio da Silveira Souza, Administrador Paroquial e Conselho Administrativo, realiza entre os dias 1º e 3 de Maio, a Festa da Santa Cruz Queimada, com Missas, Procissão e muita festa onde não faltarão as barraquinhas, leilão de prendas e show de prêmios com a realização de um bingo.

Em 1º de Maio, que cai na próxima quarta-feira, às 19:00 horas, será celebrada uma Missa em frente à Torre, na Praça da Santa Cruz.

Na quinta-feira, segundo dia do Tríduo, novamente às 19:00 horas, haverá celebração de Missa em frente à Torre Monumento que abriga a Santa Cruz Queimada.

O terceiro dia do Tríduo cairá na sexta-feira, 3 de maio, com a terceira celebração da Missa na Praça da Santa Cruz, também às 19:00 horas.

No dia 3 de maio, quinta-feira, quando se comemora o Dia da Santa Cruz Queimada, haverá Procissão com a condução da Cruz, a partir das 18h30min, seguida de Missa na Praça. Após a celebração começa a festa com show de prêmios (bingo), leilão de frango e outras prendas e as tradicionais barraquinhas com canjiquinha, cachorro quente, pastel e refrigerante.



Cruz Queimada, história e lenda

Piacatuba, que, na linguagem indígena brasileira, quer dizer “lugar do bom coração”, além de sua singela beleza, também é conhecida por abrigar diversas lendas. A mais famosa delas é a da Cruz Queimada, segundo a qual, nos primitivos tempos de colonização daquelas paragens, uma grande cruz de madeira separava terras que, não obstante, eram objeto de acirrada disputa entre dois poderosos fazendeiros.

Um deles, descontente com essa demarcação, teria ordenado que se queimasse o cruzeiro, o que seus empregados ou escravos, cumprindo suas ordens, fizeram cobrindo-o completamente com lenha e ateando fogo. Entretanto, para o espanto geral do fazendeiro e de seus homens, toda a lenha ardeu até se extinguir, enquanto que a cruz, embora negra e chamuscada, permaneceu intacta…

Com o tempo, a lenda cresceu, e passou a atrair romeiros para o vilarejo. Em 1910, começou a construção de um monumento, na forma de uma torre de três andares, erguida na principal praça da localidade, a fim de abrigar a preciosa relíquia.

Segundo o pesquisador Plínio Fajardo Alvim, a iniciativa da construção da torre partiu do Coronel Joaquim Fajardo de Mello Campos, um influente fazendeiro local, e descendente da aristocracia da região: era neto do Barão do Rio Pardo e bisneto de Domingos Henriques de Gusmão, um dos fundadores de São João Nepomuceno. A torre foi inaugurada no dia 3 de maio de 1928 e, desde então, esse dia assinala uma grande festa que anualmente ocorre em Piacatuba.

Com a colaboração de Ana Paula Furtado e Arquivo do Jornal Leopoldinense


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