04/11/2019 às 19h01min - Atualizada em 04/11/2019 às 19h01min

Escola de Leopoldina entre as finalistas do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2019

Estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Luiz Salgado Lima participam de inúmeras atividades envolvendo conceitos tributários.

Com informações do Professor Rodolfo Alves Pereira
Escola Estadual Luiz Salgado Lima,localizada na rua Cândida Fajardo Lamoglia, Conjunto Habitacional Maria Guimarães França "Cohab Velha" (Divulgação - LSL)
A Comissão Julgadora do Prêmio Nacional de Educação Fiscal esteve reunida nos dias 29 e 30 de outubro, em Brasília, para a escolha dos Finalistas da edição 2019. A premiação, considerada o ‘Oscar da Cidadania’, reconhece desde 2012 as melhores práticas de educação fiscal e estimula projetos que tratam da importância social dos tributos, da qualidade da aplicação dos recursos em benefício da sociedade. Entre os selecionados a Escola Estadual Luiz Salgado Lima, de Leopoldina (MG). A informação foi passada ao Jornal Leopoldinense pelo Professor  Rodolfo Alves Pereira.

Foram selecionados 19 trabalhos inscritos em quatro categorias, com representantes nas cinco regiões do Brasil: escolas, instituições (Universidades, Prefeituras Municipais, ONGs, Secretarias Municipais), imprensa (jornalistas formados com atuação em mídia impressa, TV, rádio ou internet) e projetos de tecnologia (destinada amadores, profissionais e organizações da iniciativa pública ou privada).

Um Projeto Estudo sobre a história dos tributos e a importância dos impostos para o desenvolvimento social na contemporaneidade de Leopoldina (MG) foi apresentado por estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental, da Escola Estadual Luiz Salgado Lima, localizada na Rua Cândida Fajardo Lamoglia, no Bairro Maria Guimarães França (Cohab-Velha). Eles participam de inúmeras atividades envolvendo conceitos tributários. Aprendem acerca do destino das verbas públicas, comparam o imposto de renda entre o Brasil e demais países do mundo, crimes fiscais, casos de sonegação fiscal, medidas para evitar a sonegação, além de visita à Câmara dos Vereadores. Ao longo da execução do projeto, foram propostas atividades como exercícios, pesquisa, produção de texto, apresentação de trabalhos pelos alunos na sala de aula e debates sobre casos de corrupção, sonegação fiscal e mau uso das verbas públicas.

Formada por especialistas indicados pelos apoiadores e coordenada pelo vice-presidente da Febrafite, Rodrigo Spada, integram a Comissão Julgadora 2019: Alexandre Silva (Tesouro Nacional), Tiago Conde e Paola Frattesi (das Comissões de Direito Tributário da OAB,), Ragiane Maura Reis Vaz (Receita Federal), Carlês Barroso (Congresso em Foco), Luís Brandão (Encontro de Administradores e Coordenadores Tributários – Encat)), Luiz Bomtempo (Sindifisco e Unafisco Nacional),  Manoel Murrieta (Conamp), Rubens Roriz (Sefaz/DF), e os representantes da Escola Nacional de Administração Pública (Enap): Sandra Sipp, Sandro Lima e Aldaberto Blene.

No encerramento das atividades da Comissão, Rodrigo Spada agradeceu o apoio de todas as entidades parceiras da premiação e falou da importância da premiação que valoriza práticas que contribuem para mudar a realidade brasileira, em um país que precisa trabalhar a ideia de que o cumprimento das obrigações fiscais é um bem para todos.

“As iniciativas selecionadas são a prova que nós, cidadãos comuns, podemos fazer a diferença para o exercício de cidadania por meio do pagamento dos impostos, aum instrumento que deve ser utilizado para a promover mudanças e reduzir as desigualdades sociais”, disse Spada.

A oitava edição bateu recorde de participações com 331 trabalhos de todo o país (216 escolas, 85 instituições, 18 reportagens e 12 projetos de tecnologia). Foram selecionadas para a última etapa seis escolas, cinco instituições, quatro reportagens e quatro projetos de tecnologia. A solenidade de premiação será no dia 28 de novembro na sede da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Afresp), a partir das 19 horas.

Premiações –  Nove trabalhos serão os vencedores do ano:  3 escolas, 2 instituições, 2 jornalistas e 2 projetos de tecnologia.  Os prêmios em dinheiro variam de R$ 2 mil a 10 mil.  Ao todo, serão distribuídos mais de R$ 50 mil em premiação. Os coordenadores dos projetos vencedores (escolas e instituições) serão premiados com R$ 1 mil para cada em reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em sua região.

Quem apoia – O Prêmio conta o patrocínio do Banco de Brasília (BRB), do Sindifisco Nacional, da Unafisco Nacional, da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), com a parceria da Secretarias da Receita Federal do Brasil, do Tesouro Nacional, da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), dos Ministérios da Economia e da Educação, dos Grupos Estaduais de Educação Fiscal (Gefes), da Brascom, entre outras.
 


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