27/01/2020 às 16h02min - Atualizada em 27/01/2020 às 16h02min

Um bom exemplo a ser copiado: Belo Horizonte voltará a ter relógios digitais nas ruas

Numa das extremidades da Praça Félix Martins, um relógio semelhante funcionou por muito tempo e encontra-se em estado de abandono.

Edição> Luiz Otávio Meneghite
Uma matéria assinada pela jornalista Cinthya Oliveira no jornal Hoje em Dia, anuncia que os belo-horizontinos vão voltar a conferir o horário e a temperatura por meio de relógios digitais espalhados pelas principais ruas e avenidas da cidade. De acordo com a jornalista, a prefeitura publicou no Diário Oficial do Município (DOM) de 7 de janeiro de 2020, um edital para a concessão referente à instalação de cem relógios e mobiliários urbanos para publicidade. O edital contendo todas as informações está disponível no portal da Prefeitura.

Segundo a publicação, a empresa vencedora deverá cumprir a instalação, operação e manutenção dos aparelhos. Em contrapartida, a concessionária poderá explorar, de forma exclusiva, publicidade nos equipamentos.

Em Belo Horizonte, as propostas terão que ser entregues até o dia 12 de fevereiro de 2020, na Secretaria Municipal de Política Urbana quando os envelopes de habilitação serão abertos.

Só para lembrar, o Jornal Leopoldinense chegou a publicar várias matérias a pedido de leitores, questionando o abandono do relógio digital instalado numa das extremidades da Praça Félix Martins que ostenta a marca de um famoso refrigerante. O equipamento, ao que parece, ainda está ativado, mas travado, sendo impossível ver a hora e a temperatura de forma correta, tal o estado de abandono em que ele se encontra.

O exemplo de Belo Horizonte poderia ser copiado por Leopoldina, uma vez que ele não traz custos para a Prefeitura, ao contrário, gera impostos. A ser aceita a sugestão do Jornal Leopoldinense, poderia se pensar em instalar vários equipamentos do tipo em diversos pontos da cidade onde há grande movimento de público.

O jornal Leopoldinense apurou junto a uma fonte da administração municipal, que os equipamentos foram instalados por uma empresa de refrigerantes que no início fazia a manutenção do equipamento. Com o passar do tempo, diz a mesma fonte, a manutenção cessou e um técnico da prefeitura andou fazendo consertos no relógio até que um dia essa manutenção parou de vez.
 
Um advogado consultado pelo jornal disse que “se a prefeitura tiver interesse poderá se apropriar do relógio legalmente e colocá-lo em funcionamento por conta própria ou cede-lo para outra empresa explorar a publicidade em troca da manutenção, o que será de grande utilidade pública. Existem mecanismos legais para isso”, garantiu pedindo o anonimato.
 


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