27/03/2020 às 12h16min - Atualizada em 28/03/2020 às 09h57min

Obras do novo Pronto Socorro continuam paralisadas após quase 7 anos de iniciadas

Em 07 de junho de 2013, R$2,5 milhões foram prometidos para construir novo Pronto Socorro Municipal e ampliação do CTI junto à Casa de Caridade Leopoldinense.

Luiz Otávio Meneghite
A foto mostra o grande esqueleto da obra paralisada na CCL(Foto de João Gabriel B. Meneghite)
O Jornal Leopoldinense já publicou em outras oportunidades matérias sobre as obras iniciadas e paralisadas de ampliação do CTI e da construção do novo Pronto Socorro Municipal que funciona junto à Casa de Caridade Leopoldinense. A oportunidade de fazer novas cobranças às autoridades superiores surge com a Pandemia do COVID 19, o novo coronavírus.

As autoridades municipais, dos Poderes Executivo e Legislativo e os parlamentares estaduais e federais têm a oportunidade e a obrigação de apertar o Governador Romeu Zema para liberar os recursos necessários para a conclusão daquelas construções, que como mostram as fotos do João Gabriel Baia Meneghite, avançaram muito formando um grande esqueleto de colunas e vigas.

Pelo menos, o Governador Romeu Zema deveria  dar notícias do que ele pretende fazer para retribuir os 11.834 votos que obteve no primeiro turno em Leopoldina, o equivalente a 46,93% dos votos válidos, e os 18.404 votos recebeu no segundo turno, o equivalente a 75,39% dos votos válidos em nosso município. São números que representam a confiança e a esperança dos eleitores leopoldinenses  dedicaram ao Governador Romeu Zema.

Já no segundo ano de seu mandado, que vai até 2022, e vencidas as dificuldades encontradas por ele ao assumir o Governo de Minas, está mais do que na  hora dos eleitores, através das autoridades municipais constituídas através do voto popular, cobrarem dele uma grande dívida contraída com o município de Leopoldina pelos milhares de votos aqui recebidos. Não adianta querer culpar os governos que o antecederam pelas obras paralisadas em Leopoldina. Afinal, ele foi eleito para solucionar os problemas do Estado de Minas Gerais junto aos Municípios.

Para refrescar a memória

R$2,5 milhões foram prometidos para construir novo Pronto Socorro Municipal


O Secretário de Saúde Antônio  Jorge no ato de assinatura da liberação dos recursos 
(Foto de Kalon Moraes)

O histórico da obra iniciada e paralisada de ampliação do CTI da Casa de Caridade Leopoldinense e a construção do novo Pronto Socorro Municipal teve início com a   visita oficial a Leopoldina do então Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Antonio Jorge de Souza Marques, no dia 07 de junho de 2013, que na ocasião garantiu o aporte de mais R$ 2.5 milhões do Tesouro Estadual para financiar o projeto de construção e instalação do novo Pronto Socorro de Leopoldina junto ao hospital da Casa de Caridade Leopoldinense e a ampliação do CTI. Na ocasião ele foi recebido pelo prefeito José Roberto de Oliveira e vários prefeitos da região. Vale registrar que  era Governador do Estado o senhor Antônio Junho Anastasia.

Na oportunidade, Antonio Jorge de Souza Marques disse: "Com esse aporte de recursos vamos garantir um atendimento de urgência mais qualificado. Esse investimento alavanca o início de um grande plano diretor de investimento para o hospital de Leopoldina, com foco na Urgência e Emergência", afirmou na ocasião o então secretário, ao pedir aos gestores municipais presentes no Salão Nobre da Prefeitura de Leopoldina, que tivessem entendimento de que o sucesso dependeria do desprendimento dos prefeitos. “É preciso pensar regionalmente; é preciso desprendimento dos gestores", afirmou.

Infelizmente, ainda que a obra tenha sido iniciada, com alicerces e colunas prontas ela está há muitos anos paralisada e pode se transformar num elefante branco. Torçamos para que não. O espaço para manifestações das autoridades está aberto.


Romeu Zema Neto
(Foto Paulo Filgueiras EMD.A.Press)

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Fonte>Arquivo do Jornal Leopoldinense e fotos de João Gabriel Baia Meneghite e Kalon Moraes


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