Condutor de táxi faz manobra com risco de acidente em via movimentada

Lei estabelece que taxista deve ter cursos de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, e ter certificação específica para exercer a profissão.

A via pública é uma das mais movimentadas da cidade (Arquivo Jornal Leopoldinense)

Por volta das 07:00 horas da manhã desta quinta-feira, 4 de maio de 2023, o condutor de um táxi de Leopoldina fez uma manobra de alto risco na rua José Peres ao ultrapassar veículos pelo acostamento do lado oposto ao do Terminal Rodoviário Dr. Jairo Salgado. A via pública é uma das mais movimentadas da cidade, principalmente em horários de pico chegando a formar filas lentas, talvez o que tenha motivado o ato precipitado do motorista (?) ao cortar os demais carros em alta velocidade e pelo lado errado do que recomenda a legislação de trânsito. Na rua José Peres especificamente, que é uma via de mão dupla, existe demarcação horizontal proibindo a ultrapassagem.

O que diz a lei sobre taxis

Com base na lei nº 12.468/2011 que regulamenta a profissão de taxista, definindo os direitos e deveres com o objetivo de promover maior estabilidade à categoria é obrigatório que os profissionais realizem cursos de relações humanas, direção defensiva e primeiros socorros, além de terem certificação específica para exercer a profissão. Isso tem como objetivo garantir a segurança dos passageiros e dos demais usuários das vias públicas.

No caso mencionado, em que o condutor de um táxi realizou uma manobra de alto risco em uma via movimentada, é possível que ele não tenha seguido os princípios da direção defensiva, o que colocou em risco a segurança dos demais motoristas e pedestres.

Cabe às autoridades competentes fiscalizarem a atuação dos taxistas, verificando se os veículos estão em boas condições de funcionamento e higiene, se os profissionais estão devidamente certificados e se estão atendendo aos clientes com presteza e polidez.

Os passageiros também têm um papel importante na garantia da segurança, devendo estar atentos às características dos veículos para evitar os chamados "táxis piratas" e denunciar eventuais irregularidades às autoridades competentes.