02/09/2023 às 09h02min - Atualizada em 02/09/2023 às 09h02min

Iniciação científica já é realidade na Escola Estadual Luiz Salgado Lima

O ICEB tem como objetivo estimular o protagonismo dos alunos do nono ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio

Enviado por Daniela Réche
Divulgação E.E. Luiz Salgado Lima
Pesquisas de Iniciação Científica têm movimentado a Escola Estadual Luiz Salgado Lima. A escola foi contemplada com dois projetos do ICEB - Iniciação Científica na Educação Básica, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Foram 400 projetos de todo o estado selecionados para participar do Programa, que já está em sua terceira edição. 
 
O ICEB tem como objetivo estimular o protagonismo dos alunos do nono ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, uma vez que esses jovens realizam pesquisas científicas sobre temas relevantes para a comunidade em que a escola está inserida.  Como ressalta Janaína Rodrigues, uma das professoras orientadoras, “a Iniciação Científica na Educação Básica é uma excelente oportunidade para mostrar que os nossos estudantes do Ensino Fundamental e Médio são excelentes pesquisadores. Através do desenvolvimento do projeto, eles se sentem motivados a investigar e a buscarem resultados da questão problema.
 
Os dois projetos da instituição,  “A literatura enquanto missão: Monteiro Lobato e a campanha pelo saneamento do Brasil (1914-1924)” e “Literatura na sala de aula: Como as mulheres se apresentam e são representadas nos livros didáticos de Língua Portuguesa”, partiram de questionamentos dos professores orientadores, em parceria com os 12 estudantes que fazem parte de cada um dos grupos de pesquisa.
 
“Minha experiência com o projeto, está sendo baseada em conhecer coisas novas, sair da minha zona de conforto e fazer amizades com pessoas incríveis. Estou amando participar dos encontros e conhecer melhor sobre as mulheres desse país”, afirma Francine Gregório, uma das participantes. 
 
Eles ainda terão a oportunidade de apresentar a pesquisa em seminários de iniciação científica em outras cidades e também de forma on-line. “Inclusive, alguns estudantes já se inscreveram em uma feira de iniciação científica, com previsão para acontecer em novembro deste ano. É extremamente importante esse movimento, pois estão aprendendo a investigar de forma coletiva e colaborativa”, destaca Daniela Werneck, professora orientadora.
 
Rafael Estevão, gestor da escola, mostra como o ICEB é fundamental para o crescimento desses alunos e alunas: “É um programa que contribui muito para o protagonismo estudantil e ter dois projetos aprovados na nossa escola nos permite ter mais estudantes envolvidos diretamente com as pesquisas. É muito gratificante perceber o quanto eles evoluem à medida que os projetos vão sendo desenvolvidos.
 
O caráter inovador do programa também foi apontado por Jéssica Batista, aluna envolvida há dois anos no ICEB: “Ele nos instiga a querer saber mais sobre a pesquisa científica. Nos ajuda a escrever melhor e o nosso desempenho como aluno pesquisador também melhora consideravelmente”, destaca.
 
Os dois projetos já estão em andamento desde junho. Os estudantes se reúnem quinzenalmente de forma presencial e on-line e já fizeram leituras de livros, como Jeca Tatuzinho, de Monteiro Lobato, e pesquisas no Scielo e Banco de Teses e Dissertações e nos livros didáticos da escola. 


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