15/04/2024 às 07h40min - Atualizada em 15/04/2024 às 07h40min

Cefet está entre as instituições federais que entram em greve nesta segunda

Campus do Cefet Leopoldina-MG (Foto-João Gabriel Baia Meneghite)
Professores das instituições federais de ensino em Minas Gerais, entre elas o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) entram em greve a partir desta segunda-feira, 15 de abril. A greve é um movimento contra a proposta do governo federal de conceder recomposição zero este ano e 9%, divididos em duas parcelas a serem pagas em 2025 e 2026.

Além do Cefet devem paralisar suas atividades o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Uma nova rodada de negociação está prevista para próxima sexta-feira, dia 19 de abril. Os professores reivindicam recomposição salarial de 7,06% já em 2024 e outras duas parcelas com o mesmo índice nos dois anos seguintes. Já os servidores administrativos pedem três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026. De acordo com as entidades de classe que representam os trabalhadores, esses valores correspondem às perdas salariais das categorias desde 2016. A categoria está reivindicando apenas recomposição das perdas salariais dos últimos anos que, em alguns casos, chega a 40% dos vencimentos.

Também estão na pauta de reivindicações o aumento do orçamento da educação proposto pela União e a revogação de uma série de medidas adotadas pelos governos anteriores que comprometem a carreira dos professores universitários.

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que "vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias". A pasta ainda destacou o reajuste concedido pelo governo federal aos servidores públicos, em 2023.

"No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos (MGI)".

Fontes: MEC/ MGI


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