16/04/2015 às 10h08min - Atualizada em 16/04/2015 às 10h08min

De três vagas para médicos Prefeitura consegue preencher apenas uma e prorroga inscrições

A carga horária é de 40 horas semanais e o salário bruto é de R$7.427,08 incluídos o adicional de extensão de jornada e a gratificação por dedicação ao PSF.

Cubanos do ‘Mais Médicos’ já atuam em Leopoldina.

Luiz Otávio Meneghite

A Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina havia aberto prazo de inscrições para  Processo Seletivo Simplificado, visando à contratação de três médicos para atuar no Programa Estratégia Saúde da Família, no distrito de Ribeiro Junqueira e nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros Três Cruzes e Quinta Residência.

A contratação para o distrito de Ribeiro Junqueira foi bem sucedida sendo classificado o médico Joaquim Antonio Guilherme conforme publicação ocorrida nesta quinta-feira, 16 de abril, no Diário Oficial dos Municípios Mineiros. No entanto, as inscrições inicialmente abertas até o dia 31 de março, para os bairros Três Cruzes e Quinta Residência, foram prorrogadas pela segunda vez consecutiva, em virtude do não comparecimento de candidatos.

O novo prazo foi estendido até o dia 30 de abril e o recebimento de inscrições está sendo feito na sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Avenida Getúlio Vargas, 61, Centro, Leopoldina, MG, no horário de  07h00min às 16h00min.

Está sendo exigida dos candidatos à seleção, para fins de inscrição, a apresentação do original e cópia dos seguintes documentos: Documento de Identidade com foto, CPF, Título de Eleitor e comprovante de quitação com a Justiça Eleitoral, Quitação com a obrigação militar (masculino), Curso de Nível Superior em Medicina, registro no Conselho de Classe, comprovante de Habilitação e Currículo.

A carga horária é de 40 horas semanais e o salário bruto é de R$7.427,08 incluídos o adicional de extensão de jornada e a gratificação por dedicação ao PSF.

Para refrescar a memória

Cubanos do Programa Mais Médicos já estão em Leopoldina

A Secretária Municipal de Saúde, Lúcia Helena Fernandes da Gama, retornou no dia  22/4/2014, de Belo Horizonte onde recepcionou em nome do prefeito José Roberto de Oliveira, três médicos cubanos integrantes do ‘Programa Mais Médicos’, para trabalhar em Leopoldina. São duas mulheres e um homem, Lázara Milagros Velasco Gomes, Marlene Muniz Tamaio e Oleski Savala, que hoje estão lotados  nas unidades básicas de saúde do Programa Saúde da Família nos bairros Bela Vista, Alto Ventania e Pirineus.

O jornal Leopoldinense apurou que todos os três já participaram de outras missões voluntárias em países como Venezuela e Angola. Em Leopoldina, os médicos cubanos não vão ocupam lugares de médicos brasileiros e suprem vagas onde se tem encontrado dificuldade de permanência de profissionais.

Na ocasião da chegada dos médicos cubanos a Secretária Lúcia Gama contou ao jornal Leopoldinense que,  o que ouviu dos três médicos durante a viagem para Leopoldina, a deixou entusiasmada. “É tudo o que sonhei para o Programa Saúde da Família em Leopoldina. Acredito, disse Lúcia, que a maior parte dos nossos problemas no setor serão resolvidos com esses profissionais”, disse a Secretária.

O Prefeito José Roberto também falou naquela oportunidade sobre a chegada dos médicos cubanos: “É com grande satisfação que recebemos os três médicos, dentro do programa do Governo Federal e vamos dar toda assistência necessária, para o bom desempenho destes profissionais, priorizando cada vez mais, uma saúde melhor para os leopoldinenses”, finalizou.

Cubanos estão adaptados à vida no Brasil 

Segundo matéria veiculada no jornal O TEMPO, de Belo Horizonte, em todas as cidades onde os cubanos estão trabalhando, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) estão satisfeitos com o carinho dos novos médicos, os profissionais estrangeiros também já se sentem à vontade no Brasil onde têm tido uma rotina tranqüila, trabalhando de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. A mudança no atendimento nas unidades que receberam profissionais cubanos pelo ‘Mais Médicos’ pode ser ilustrada com um gesto simples. A cadeira do paciente, que costuma ficar em frente à mesa do médico, é colocada ao lado do profissional. Motivo de estranheza nos primeiros dias, a proximidade tem a preocupação de humanizar mais o serviço.


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