11/10/2019 às 16h24min - Atualizada em 11/10/2019 às 16h24min

Coronel Joaquim Fajardo de Mello Campos, na História de Piacatuba

Por Plínio Fajardo Alvim
Joaquim Fajardo e família em 1899 (Acervo de Plínio Fajardo Alvim)
No dia 6 de setembro de 1854, nasceu Joaquim Fajardo de Mello Campos. Foi importante fazendeiro e líder político, destacando-se como uma das mais influentes personalidades leopoldinenses de seu tempo. Seu nome ficou ligado à história da Torre da Cruz Queimada de Piacatuba por ter sido o seu idealizador e benfeitor.
 
A História de Piacatuba e a Cruz Queimada - Curato de Nossa Senhora da Piedade foi o primitivo nome do atual distrito de Piacatuba, pertencente ao município de Leopoldina, estado de Minas Gerais. Suas origens remontam às primeiras décadas do século XIX e coincidem com os primórdios do povoamento desta parte da Zona da Mata mineira.
 
Em 23 de agosto de 1844, provavelmente em cumprimento a uma promessa feita a N. Sra. da Piedade, o Capitão Domingos de Oliveira Alves doou uma gleba de terras, com cerca de 33 alqueires, onde deveria ser instalada uma povoação que receberia o nome daquela padroeira. Para a demarcação da área foi erguida uma cruz de madeira-de-lei - tapinoã.
 
Entretanto, um outro fazendeiro reivindicava a posse daquela terra. Gerou-se, então, o conflito que deu origem ao episódio da CRUZ QUEIMADA que, de acordo com a crônica oral popular, teria sido profanada e resistido às escavações, aos machados e ao fogo, e que vem sendo cultuada através das gerações.
 
Segundo o Pároco, Pe.Raymundo Nonato Fernandes de Araújo, no livro de registros dos “Benfeitores da Capela da Cruz Queimada de N. Sra. da Piedade”, o episódio da Cruz Queimada teria ocorrido 30 em setembro de 1847. Outra versão, mais mística e menos factual, informa que o fato teria se passado em agosto de 1823. Ainda não foram encontradas outras provas documentais que confirmem esta ou aquela data. No entanto, a Cruz Queimada existe. Está lá, para quem quiser vê-la ou venerá-la.
 
Em 10 de outubro de 1851, o Curato de N. Sra. da Piedade pertencia ao município de Mar de Hespanha e foi elevado à categoria de Distrito, pela Lei Provincial nº 583. Em 27 de abril de 1854, através da Lei Provincial nº 666 que criou o município da Vila de Leopoldina, Piedade foi incorporada ao território da nova Vila.
 
O episódio da CRUZ QUEIMADA foi e ainda é tão marcante na história de Piacatuba que, em 1910, o Coronel Joaquim Fajardo de Mello Campos resolveu reunir fundos para erguer uma capela para abrigo da Cruz. Faleceu o Coronel Fajardo, em outubro daquele ano, sem concretizar o seu intento. Sua viúva, Guilhermina Balbina Henriques Soares Fajardo e seus filhos, cumprindo os desejos de Fajardo, foram os maiores benfeitores da Torre da Cruz Queimada, cuja “pedra fundamental” foi lançada em 30 de outubro de 1910 e cujas obras estiveram paralisadas por muitos anos. As obras foram retomadas em julho de 1924, sob a direção do citado Pe. Raymundo Nonato F. de Araújo e, em 3 de maio de 1928, a Torre da Cruz Queimada foi inaugurada com grandiosa festa que, por tradição, vem se repetindo, anualmente, até nossos dias.
 
A mudança do nome de PIEDADE para PIACATUBA ocorreu em setembro de 1923 e, segundo o Dr.Custódio Lustosa, o topônimo, de origem tupi-guarani, significa: PIÁ= CORAÇÃO; CATÚ = BOM; BÁ (em vez de ABÁ) = LUGAR. Já oDicionário da Língua Tupi, de Gonçalves Dias, registra: PYÁ = CORAÇÃO; FÍGADO; CATÚ = BOM, SÃO; PYÁ CATÚ = PACÍFICO, SIMPLES; ABÁ = CRIATURA, PESSOA, NAÇÃO, FAMÍLIA FORRA. Portanto,ao juntarmos ambas as interpretações, poderemos inferir que o verdadeiro significado seria: PIACATUBA = LUGAR DE GENTE DE BOM CORAÇÃO. Ou, se quisermos abstrair ainda mais: PIACATUBA = LUGAR DE FAMÍLIAS DE BOA ÍNDOLE.

 

Os antepassados de Joaquim Fajardo - O Coronel Fajardo, como ficou conhecido, era filho do também ex-vereador à Intendência de Leopoldina e ex-presidente do Conselho Distrital de Piedade (atual Piacatuba), Capitão José Fajardo de Mello - um dos pioneiros da Família Fajardo em nossa região – e de Maria Bíblia de Campos, Bia, proprietários da Fazenda Santa Fé, naquele Distrito, onde Joaquim teria nascido. Os avós paternos do Cel. Joaquim Fajardo, Cap. Francisco Fajardo de Mello e Brígida Cândida de Jesus, foram donos, em Carandaí-MG, da Fazenda Córrego Fundo, por onde teria passado Dom Pedro I, em jornada à Minas, pouco antes da Proclamação da Independência do Brasil, em 1822. O pai do Capitão Francisco Fajardo era Manoel de Mello Costa, primo irmão de Dona Hipólita Jacyntha Teixeira de Mello, atuante personagem da Inconfidência Mineira, apontada como a única ‘mulher inconfidente’, por sua participação ativa no movimento, casada com o também conjurado Cel. Francisco Antonio de Oliveira Lopes. Manoel e Hipólita eram também primos de outro inconfidente, Francisco José de Mello – falecido na prisão, em Vila Rica, antes do julgamento. Brígida Cândida de Jesus era filha de Luiz Bento Figueira, cujo irmão, Caetano Gomes Figueira, foi casado com Theresa Maria de Jesus, irmã e tia, respectivamente, dos também conjurados José de Rezende Costa e José de Rezende Costa Filho.

  Coronel Joaquim Fajardo (Acervo Plínio Alvim)

Os avós maternos do Cel. Fajardo foram Joaquim Honório de Campos– também antigo Vereador – e Maria Clara Mendes, proprietários da Fazenda Santa Cruz e de outras, localizadas em Piedade. Joaquim Honório foi agraciado em 1872, por D. Pedro II, com o Título de Barão do Rio Pardo por seus relevantes serviços prestados à instrução pública municipal. O nome de Joaquim Fajardo foi uma homenagem a seu avô materno, por ter sido o seu primeiro neto varão. A Baronesa do Rio Pardo era filha do Cel. Domingos Henriques de Gusmão - outro respeitado líder regional, à sua época – e de Anna Clara Mendes. Domingos Henriques de Gusmão (Vide matéria, deste autor,publicada no Leopoldinense) é tido como um dos fundadores de São João Nepomuceno-MG e foi o principal benfeitor da construção da Igreja Matriz de N. Sra. da Piedade, em 1857, no então Distrito de mesmo nome.
 
 Joaquim Fajardo - Sua postura política e sua envergadura social         e econômica  
 
O Cel. Joaquim Fajardo foi um dos mais abastados fazendeiros da história de Leopoldina. Seu inventário registra diversas fazendas que somavam 1.300 alqueires – localizadas em alguns municípios e distritos desta microrregião (Leopoldina, Piacatuba, Tebas, Argirita, Cataguases, S. João Nepomuceno); além de uma casa na Rua Primeiro de Março (atual R. Gabriel Magalhães) e várias outras em rua próxima ao Cemitério da Cidade – hoje denominada Rua Fajardo, em sua homenagem. Também possuía casas na sede do Distrito de Piedade. A crônica oral familiar, transmitida através de seus descendentes, ratifica a documentação cartorial: “Meu pai, Manoel Fajardo (Dudu), nos dizia que o Vovô Joaquim ia de sua Fazenda da Aurora até à cidade, Leopoldina, sem precisar sair de suas terras”, declara uma de suas netas, a Profª. Maria Guilhermina Villela Fajardo Alvim.
 
Segundo o falecido historiador, tabelião e linhagista Mauro de Almeida Pereira, boa parte da grande extensão territorial do município de Leopoldina deve-se ao tamanho das propriedades rurais que, outrora, pertenceram aos patriarcas das famílias Fajardo, Monteiro de Barros e outras, radicadas no município desde o século XIX.
 

Fazenda da Aurora em 1925 e em 2008 (Acervo de Plínio Fajardo Alvim)

Das atividades políticas do Cel. Fajardo, sabemos que atuou como Vereador Especial pelo Distrito de Piedade por diversas legislaturas – em 1º de novembro de 1897, por exemplo, recebeu 276 votos. Em 20 de outubro de 1896, Joaquim Fajardo foi eleito Vice-presidente de um ‘Centro Agrícola Municipal’, cujo Presidente foi o Tenente-coronel Manoel Lobato. No dia 3 de dezembro de 1897, Joaquim foi nomeado para o posto de Tenente coronel Comandante do 72º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional do Município de Leopoldina.
 
A inclinação para a vida pública, herdada de seus ancestrais, não era de sua exclusividade, na família. Joaquim Fajardo liderava um clã que gerou outros vultos proeminentes no cenário político municipal, em fins do século XIX e início do século XX. O seu irmão, Capitão José Fajardo de Mello Campos, foi Presidente do Conselho Distrital de Piedade. O outro irmão, Major Francisco Fajardo de Mello Campos, foi Vereador Geraldo Município e assumiu a liderança política da família, após o falecimento de Joaquim (Vide perfil biográfico de Francisco Fajardo,publicada no Leopoldinense). Seu primo e cunhado Cel. Roberto de Souza Almada - Fajardo, pelo lado materno - foi Vereador; assim como o filho deste, Capitão Américo de Souza Almada, Farmacêutico diplomado em Ouro Preto, estabelecido em Piedade, sobrinho
do Cel. Joaquim Fajardo.
 
Outro nome de realce na história leopoldinense foi o do Cel. Olivier Fajardo de Paiva Campos, Ex-presidente da Câmara Municipal de Leopoldina, Vereador em várias ocasiões - sobrinho e genro do Coronel Joaquim Fajardo.
 
Mais recentemente, tivemos a candidatura de uma bisneta do Cel. Joaquim Fajardo, Edmeé Fajardo Nogueira, que concorreu à Câmara Municipal. Edmeé é filha de Joaquim Fajardo de Campos (neto do Cel. Joaquim Fajardo) e de Dalva Fajardo de Campos (filha do Capitão Zeca Fajardo, irmã do Cel.Olivier Fajardo e sobrinha do Cel. Joaquim Fajardo). Edmée casou-se,em segundas núpcias, com Romero Nogueira, Ex-presidente daquela Casa Legislativa durante três mandatos. Também merece menção, entre muitos, o seu bisneto Eduardo Fajardo Soares, Arquiteto Urbanista, Presidente do Sindicato dos Arquitetos de Minas Gerais e Coordenador Local do Plano Diretor Participativo de Leopoldina.
 
Embora o Cel. Joaquim Fajardo não tenha exercido outras funções públicas mais relevantes, sua integridade moral, sua postura política e sua envergadura social e econômica, aliadas à tradicional honradez de sua família, conferiam-lhe a estatura de grande líder, a quem recorriam correligionários, amigos e parentes. Mesmo aqueles que lhe faziam oposição política enalteciam-lhe as virtudes. O excelente conceito de que desfrutavam o Cel. Fajardo e seus familiares pode ser constatado através das notas e matérias de cunho social, político e econômico, publicadas em periódicos desse período: jornais Gazeta de Leopoldina, Novo Movimento e Nova Phase; e, Revista Brazil-Progresso, entre outros.
 
Em 9 de outubro de 1921, ao noticiar mais uma vez a passagem de um aniversário da morte do Cel. Fajardo, Nestor Capdeville – Gerente da Gazeta de Leopoldina -enfatizou: “... Era um espírito tolerante por índole, e, por isso mesmo, nenhum outro político neste município, jamais, no seu tempo, lhe avantajou em prestígio. Era para o correligionário ou adversário o mesmo homem bom e justiceiro. Muito simples nos seus hábitos, muito despretensioso, o Coronel Fajardo nunca correu em busca de posições e nem subsidiou elogios interesseiros. Mas por muitos anos foi o supremo orientador da política do município. O seu conselho era ouvido nas menores causas. Em regra, elle não gostava de apparecer, mas de facto empunhava o bastão de chefe...”. Entre suas amizades destacava-se o então jovem Dr. José Monteiro Ribeiro Junqueira, que sempre lhe invocava o apoio para questões de ordem política e econômica. Ribeiro Junqueira foi um dos maiores nomes da história da Mata mineira, em todos os tempos – seja na política, na economia, na cultura, etc; bastando dizer que quase todos os empreendimentos que ele criou – ou de que participou – completaram (ou estão prestes a completar) cem anos de existência.
 
Em 1905, Ribeiro Junqueira solicitou a interseção do Cel. Fajardo para arregimentar subscritores de ações da recém criada Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina –hoje Energisa. Em carta ao amigo Cel. Joaquim Fajardo, Ribeiro Junqueira, visionário e confiante, afirmava: “Tenho absoluta confiança na Empreza. Como sabe não sou capitalista. Vivo com o ganho de cada dia. Não sendo também perdulário e nem tresloucado, não embarcaria na Empreza o capital de 20 contos, si não tivesse confiança absoluta no êxito.” Em outra carta, o já Deputado Ribeiro Junqueira, ao informar ao Cel. Fajardo que o nome de João Pinheiro fora indicado para a presidência da província mineira, pede-lhe a anuência: “Penso que a escolha foi muito boa e para ella concorri com o nosso apoio, esperando portanto a sua aprovação.” (Os originais destas cartas encontram-se no arquivo deste pesquisador).


 
Fotografias: 1°- Cedida por Humberto Luiz Martins Ferreira, 2°-Autor desconhecido/Acervo do jornal Leopoldinense , 3°- Cartão postal sem autoria/Acervo do jornal Leopoldinense,  4°Luiza Meneghite Cesar

Idealizador da Capela da Cruz Queimada  
 
A repercussão de sua morte - O Cel. Fajardo foi o idealizador da construção da “Torre de Piedade”, uma capela para abrigar a “Cruz Queimada” que dera origem ao arraial. Mas, não conseguiu alcançar o seu objetivo; vindo a falecer no dia 9 de outubro de 1910, quando organizava um leilão de bezerros, em prol daquela obra. Naquela mesma data, uma grande solenidade marcou o lançamento da ‘pedra fundamental’ do edifício do Fórum de Leopoldina. Segundo o noticiário da época, o anúncio da morte do Cel. Fajardo caiu como um raio sobre a platéia presente ao evento e muitos não conseguiram conter as lágrimas. Na Ata que registrou a efeméride (encerrada no interior da referida ‘pedra fundamental’) lavrou-se a nota de seu falecimento, além de moções de pesar pelo ocorrido. Ainda nessa oportunidade foi sugerida, pela direção da Gazeta de Leopoldina, a adoção do seu nome para a rua que abrigaria o novo Fórum - o que não viria a ocorrer. Contudo, outras homenagens seriam prestadas ao Cel. Joaquim Fajardo. Foi decretado Luto Oficial Municipal, por três dias. Seu nome foi dado à rua onde ele possuía várias casas - Rua Fajardo – e seu retrato foi incorporado à Galeria de Honra da Câmara Municipal de Leopoldina.
 
 Em Piedade foram criados o ‘Club Dramático Cel. Fajardo’ - em 1918 - e a ‘Caixa Escolar Memória ao Cel. Fajardo’ - em 1920.
 
No local onde faleceu,em uma de suas fazendas, distante da sede distrital, foi erguida uma grande cruz de madeira, para ali conduzida em procissão, pelo povo, desde Piedade.
 
Em outubro 1961, por ocasião da comemoração do Centenário de Elevação de Leopoldina à categoria de Cidade, ele também foi homenageado pelas autoridades municipais – dentre estas, o seu genro e sobrinho Cel. Olivier Fajardo, então Presidente da Câmara Municipal.
 
Joaquim Fajardo foi casado com sua prima, Guilhermina Balbina Henriques Soares, filha de seu tio avô Capitão Manoel Henriques Porto Maia e de Maria Balbina Soares – conhecida como a “Vovó do Café”, descendente da Família Vieira da Silva Pinto, dos fundadores de Cataguases.
 
No âmbito familiar, dizem que Fajardo era muito alegre e gostava de festas, onde costumava dançar valsas e ‘marcar quadrilha’.
 
APÓS O FALECIMENTO DE JOAQUIM FAJARDO, SUA VIÚVA, GUILHERMINA - NASCIDA EM 14.07.1863 - CONTINUOU RESIDINDO NA MESMA FAZENDA DA AURORA, ONDE CRIARAM SEUS 12 FILHOS, ALGUNS NETOS E VÁRIOS AFILHADOS. A BONDOSA DONA GUILHERMINA FAJARDO FALECEU EM 20 DE MAIO DE 1935, SETE ANOS DEPOIS DE FAZER REALIZAR - JUNTO COM SEUS FILHOS E INÚMEROS PARENTES – A VONTADE DE SEU FINADO ESPOSO: A INAUGURAÇÃO DA TORRE DA SANTA CRUZ QUEIMADA DE N. SRA. DA PIEDADE, EM MAIO DE 1928. UMA GRANDE FESTA COM A DURAÇÃO DE TRÊS DIAS – 1º, 2 E 3 DAQUELE MÊS - MARCOU A CERIMÔNIA, QUE INCLUIU O DESCERRAMENTO DE UM RETRATO DO CEL. JOAQUIM FAJARDO, NO INTERIOR DA TORRE-CAPELA.
 
ATÉ HOJE, COM JÁ FOI DITO, A FESTA DA SANTA CRUZ QUEIMADA OCORRE, ANUALMENTE, NO DIA 3 DE MAIO, PARA RESGATAR A MEMÓRIA E SEDIMENTAR A FÉ E A RELIGIOSIDADE DAQUELA “GENTE DE BOM CORAÇÃO” – O POVO DE PIACATUBA.


• Os seus descendentes – Joaquim Fajardo e Guilhermina Balbina tiveram os seguintes filhos:
  1. Osório Fajardo de Campos, fazendeiro, casado em primeiras núpcias com Rita Pereira de Cássia - Ritinha e, depois, com Carolina Barbosa - Zinha, viúva de seu irmão Oldemar;
 2 - Oriel Fajardo de Campos - Lelé, industrial e comerciante de café, casado com sua
prima Nicoleta Henriques;

3 - Othoniel Fajardo de Gusmão - Toné, fazendeiro – implantou um cinema na Faz. Aurora, casado com sua prima Dorvina Fajardo - Zizinha;

4 - Oldemar Fajardo Porto Maia - Deco, fazendeiro, casado com Carolina Barbosa - Zinha;

5 -Guilhermina Fajardo (Almeida) - Nenzinha, casada com Plácido de Almeida, fazendeiro em Cataguases;

6 - Ozieta Fajardo de Campos, casada com seu primo, Olivier Fajardo - Vié, político e fazendeiro em Piacatuba;

7 – Olga Fajardo de Campos (Barbosa), casada com Silvestre Barbosa - Vestim, fazendeiro em S. J. Nepomuceno;

8 - Olinda Fajardo (Neto), casada com Joaquim Izidoro Vargas Neto, fazendeiro em Leopoldina;

 9 - Maria da Conceição Fajardo - Bilia, casada com seu primo Dermeval Fajardo, fazendeiro em Piacatuba;
10 - Dr. Joaquim Honório Fajardo - Quincas, Advogado, Juiz Municipal em Leopoldina, casado com Marinha Soares;

11 - Farm. Manoel Fajardo Soares - Dudu, atleta e ídolo do Esp. Club Ribeiro Junqueira, Farmacêutico diplomado em 1917 pela Escola de Farmácia do Gimnásyo Leopoldinense, fazendeiro e empresário em Angustura - Além Paraíba-MG, casado com Maria do Carmo Côrtes Villela - Carmita; e,

12 - José Fajardo de Mello – Zezé da Aurora, fazendeiro, casado com Iracema Barbosa.Foram proprietários da Fazenda da Aurora, mais tarde adquirida pela Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina.
 
* ©Plinio Fajardo Alvim – Leopoldinense. Pesquisador da História da Zona da Mata Mineira. e Diretor-secretário da ONG Instituto CULTURAR – de Angustura, Além Paraíba-MG. Autor do livro: A Família Fajardo em Leopoldina e Região, em preparação. Bisneto do Cel. Joaquim Fajardo


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