Dom Edson Oriolo, bispo de Leopoldina, presidiu celebrações eucarísticas em Leopoldina na Igreja Matriz do RosárioOs brasileiros celebraram no dia 12 de outubro a Festa da Padroeira do Brasil. Milhares de paróquias em todo o país prepararam com muito carinho a acolhida dos fiéis nas Igrejas Matrizes e comunidades eclesiais missionárias. No Santuário Nacional, em Aparecida do Norte (SP), muitos peregrinos foram visitar à ‘Casa da Mãe Aparecida’.
Na Diocese de Leopoldina a solenidade foi celebrada nas 61 paróquias de sua área episcopal, que abrange 34 municípios da Zona da Mata Mineira. Nesta Igreja particular, uma paróquia em Muriaé tem Nossa Senhora Aparecida como padroeira, além do seminário diocesano localizado em Leopoldina.
Desde o dia 03 de outubro os fiéis tiveram a oportunidade de participar de momentos forte de oração e espiritualidade, a exemplo da senhora Cláudia Cristina Garcia, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Muriaé, que participou da novena.
“Viver o novenário de Nossa Senhora é sentir-se no colo da Mãe, é ter a certeza do amparo, do acolhimento, da inclusão. Em todo lar, quando o filho passa por um problema, é o socorro da sua mãe que ele procura. Assim somos nós, quando o sofrimento, a aflição nos rodeia, é sob o manto de Maria que buscamos abrigo. Nos conforta e nos fortalece saber que Jesus aos pés da cruz nos deu sua Mãe como nossa Mãe e assim, temos a certeza de que, pedindo a intercessão dela seremos atendidos”, comentou a senhora Cláudia.
Para Andréa de Fátima, de Muriaé (MG), participar do novenário foi um momento muito rico e especial, pois se sentiu renovada e com um grande conforto na alma. “Tenho certeza que Nossa Senhora se encontra em nosso meio, intercede por cada um de nós. É muito emocionante sentir a presença de Maria. Cada minuto vivenciado foi muito valioso”, exaltou.
No dia da Rainha do Brasil, dom Edson Oriolo, bispo de Leopoldina, presidiu celebrações eucarísticas em Leopoldina, às 07h00, na Igreja Matriz do Rosário. A Santa Missa em honra a padroeira do seminário foi concelebrada pelos padres Alessandro Tavares (reitor), Adilson José Dias Nery, pároco de Nossa Senhora do Rosário de Leopoldina e Monsenhor Antônio Chámel, sendo transmitida ao vivo pela Rádio Catedral de Muriaé e pelas redes sociais da Diocese de Leopoldina.
Em homilia, falou sobre a imagem de Nossa Senhora Aparecida, destacando o gesto das mãos como uma atitude orante, que é guardada em nossa mente, inteligência e coração.
Lembrou de Santa Terezinha, que dizia sobre a melhor maneira de vivenciar e trazer Nossa Senhora para nossas vidas é procuráramos o Evangelho. “Somos chamados a viver em comunhão com o seu Filho. A melhor maneira de agradar a Mãe é estarmos com Jesus, permanecer com Ele e viver como Cristo”, comentou.
Ainda na manhã de terça-feira (12), às 11h00, o bispo esteve em Muriaé, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, presidindo a Santa Missa, concelebrada pelos padres Marcelo Sérgio Barros (pároco) e Pe. Reginaldo Rodrigues Celidonio (vigário paroquial).
Crédito de imagens: PASCOM Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Waldomiro.
Na Diocese de Leopoldina, além da Igreja do Porto e Seminário Diocesano, a ‘Mãe Aparecida’ dá nome a 53 comunidades eclesiais missionárias em diversos territórios paroquiais, onde milhares de fiéis vivenciam de forma intensa este momento.
Dona Tereza de Jesus Morais Alves, de 82 anos, reside no Alto dos Pirineus, em Leopoldina, nas proximidades da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, pertencente à Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Ela coopera há muitos anos com os trabalhos de evangelização na diocese e vida paroquial, através das pastorais e movimentos da Igreja.
“Tenho Nossa Senhora Aparecida como protetora há muitos anos. É aquela que está sempre presente em nossas vidas, que aparece em momentos quando mais precisamos. Devemos sempre honrar e homenageá-la com nossas preces e testemunho. Ela é a Rainha protetora das famílias, de nosso Brasil, do seminário, dos nossos seminaristas e nossa comunidade. É presenta constante em nossos vidas e em nossa história”, comentou.
O município de Além Paraíba é cortado pelo Rio Paraíba do Sul, o mesmo curso d’água onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora da Conceição em 1717, na antiga Vila de Guaratinguetá, em São Paulo.
O rio é um marco natural de divisa com o Estado do Rio de Janeiro e, pela proximidade, a Paróquia São José de Além Paraíba, juntamente com outras comunidades paroquiais da Arquidiocese do Rio de Janeiro promovem uma barqueata com a imagem naquelas imediações. Neste ano, devido as chuvas intensas, o evento foi cancelado. Mas isso não foi motivo para desanimar os fiés, que participaram das Santas Missas celebradas ao longo do dia, além de promoveram uma carreata com a imagem sobre uma viatura do Corpo de Bombeiros Miliar.
A imagem de Nossa Senhora Conceição foi encontrada em 1917, m Guaratinguetá (SP), quando o povoado decidiu fazer uma festa para recepcionar Dom Pedro de Almeida. Dessa forma, os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso lançaram os seus barcos, no Rio Paraíba do Sul, com a intenção de oferecer peixes ao conde.
Após muitas tentativas sem êxito na pescaria, João Alves jogou sua rede novamente, apanhando o corpo de uma imagem que estava sem a cabeça. Na tentativa seguinte, apanhou a cabeça da imagem. Ao lançarem as redes novamente, eles conseguiram muitos peixes e o episódio ficou marcado como a primeira intercessão atribuída à Santa.
Com isso, houve um crescimento da devoção à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, até ser proclamada Rainha do Brasil, em 16 de julho de 1930, pelo papa Pio XI.
Em 30 de junho de 1980, foi decretado oficialmente o feriado do dia 12 de outubro, reconhecendo-a como Padroeira do Brasil, pela lei nº 6.802.
Fonte: Diocese de Leopoldina
