16/10/2022 às 10h31min - Atualizada em 16/10/2022 às 10h31min

Casa de Leitura abriga lançamento de livro e exposição de telas de Elias Fajardo

Exposição ficará aberta de 21 de outubro até 31 de dezembro e tem curadoria da jornalista Márcia Vaz Barbosa.

Edição> Luiz Otávio Meneghite
Elias Fajardo da Fonseca (Facebook)
O jornalista e artista plástico leopoldinense, Elias Fajardo da Fonseca, membro da ALLA-Academia Leopoldinense de Letras e Artes, fará o lançamento do livro ‘Carona é uma coisa muito íntima’, às 18h30min, de sexta-feira, dia 21 de outubro, na Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho onde simultaneamente será aberta a exposição de 22 telas de sua autoria, que ficarão expostas até 31 de dezembro.

O evento tem curadoria da jornalista Márcia Vaz Barbosa e o patrocínio da Sicredi, da MedSupply e da Grão Forte e apoio Cultural da Energisa, da Fundação Ormeo Junqueira Botelho e Trigos além do apoio da Café com Artes e I8 Produções.

Sobre Elias Fajardo:

 Elias Fajardo da Fonseca nasceu em Tebas, MG (1947) e vive no Rio desde 1965. Ilustrou livros e fez mostras individuais de aquarela e pintura no Rio de Janeiro e em Juiz de Fora, Leopoldina, Cataguases, Piacatuba e Teresópolis.

Fez cursos de desenho com Roberto Magalhães, modelo vivo com Gianguido Bonfanti, pintura com João Magalhães, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e arte contemporânea no ateliê de Anna Bella Geiger, além de oficina com Rosângela Rennó, no Centro Cultural Helio Oiticica.

Tem trabalhado na pequena, média e grande imprensa desde 1970. Foi fundador do jornal “Repórter”, repórter do Segundo Caderno de “O Globo” e subeditor da editoria internacional do “Jornal do Brasil”. Chefe de redação do programa de TV “Globo Ecologia” de 1996 a 2005. 

Mais de dez livros publicados, com obras de ficção, educativas e jornalísticas, entre elas “Oficinas: gravura”, Editora Senac Nacional. Sua “Ecologia e cidadania”, com prefácio de Leonardo Boff, Editora Senac, está na segunda edição. Últimos livros publicados: os romances “Ser tão menino”, “Aventuras de Rapaz” e “Belo como um abismo”, este último em 2014, finalista do prêmio Jabuti 2015, além das obras “poemas do vai e vem” e “por assim dizer” e o volume de contos “carona é uma coisa muito íntima”, 2021, todos pela 7Letras.

Desde 2013 tem realizado oficinas de criação literária na Estação das Letras, no Rio.

Algumas mostras:

Em 2004, medalha de prata no Salão da Associação Brasileira de Letras, Rio, RJ.

Em 2004/2005, participou do Salão de Arte Visuais Cataguazes-Usiminas, com curadoria de Fernando Cocchiarale, que teve mostras em Cataguases e Ipatinga (MG), Friburgo (RJ) e João Pessoa (PB). Neste salão, recebeu a Menção Especial do Júri.

Em 2006, realizou cinco individuais, uma delas ocupou todo o Museu Chácara Dona Catarina, em Cataguases, com 67 trabalhos. 

Em 2007, fez individuais na Galeria Pró-Música em Juiz de Fora e na Galeria Multiclínicas em São João Nepomuceno.
 
Em 2008, escolhido pelos curadores da Casa de Cultura de Paraty, realizou uma individual com a série “Batelândia”. E também realizou, a convite, uma individual na Galeria de Fotografia da Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Em 2010, fez uma individual no Festival de Gastronomia de Piacatuba com 47 trabalhos.

 Sobre a exposição:

A arte não reproduz o visível torna visível”
Paul Klee

A arte nos representa e nos aproxima.

Esse evento acontece em duas linguagens: artes visuais e escrita. A exposição, com vinte e duas telas, e o lançamento do livro de contos “Carona é uma coisa muito íntima”, de Elias Fajardo, editora 7Letras.

Elias apresenta as obras com tinta acrílica sobre tela. São naturezas mortas em que o artista trabalha janelas, vasos, jarros, flores e frutos, lançando um olhar sobre elementos presentes no nosso cotidiano, realçando-lhes a beleza e a harmonia. E algumas lembranças da infância.

O livro reúne dez contos divididos em quatro blocos: uns e outros, outros e uns, doce pássaro da juventude e escalafobéticos. Escritas nos últimos dez anos, as narrativas curtas apresentam em geral personagens às voltas com seus pensamentos, anseios e fantasias, tentando se situar no mundo.

Na apresentação do livro, a jornalista e escritora Ana Helena Gomes escreveu: “Bailarinas, as palavras nas mãos de Elias se tornam maleáveis, emprestam significado a sentimentos desconhecidos”.

Com informações de Márcia Vaz Barbosa
 


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