01/01/2023 às 11h24min - Atualizada em 01/01/2023 às 11h24min

Pavimentação de vias públicas em Leopoldina parece colcha de retalhos

Insistem em denominar de ‘operação tapa buracos’ um reparo feito com asfalto onde o piso original é de paralelepípedos ou bloquetes de concreto.

Luiz Otávio Meneghite
Foto arquivo jornal Leopoldinense
Com todo o respeito aos artesãos de Leopoldina que produzem belíssimos trabalhos com retalhos expostos à venda anualmente na Feira da Paz e aos sábados na Feira de Artesanato realizada na Praça Félix Martins, algumas vias públicas de Leopoldina se assemelham a colchas de retalhos decorrente da mistura de material utilizado na sua pavimentação.

É possível que trafegando nelas num veículo ou mesmo a pé, os desatentos não percebam a imagem negativa dessa mistura, algumas delas feitas há muitos anos, resultante da falta de planejamento e do improviso.

Insistem em denominar de ‘operação tapa buracos’ um reparo feito com asfalto onde o piso original é de paralelepípedos ou bloquetes intertravados ou sextavados de concreto.

Existem ruas que tem a pavimentação iniciada com asfalto, trecho intermediário com paralelepípedos ou bloquetes intertravados e na sequência novamente o asfalto.

Querem exemplos? Anotem e verifiquem in loco: rua Estela de Melo, rua Professor Gustavo Monteiro de Castro, rua Cipriano Pereira Baia, rua Fernando Novaes de Oliveira, rua Antônio do Couto. Isso apenas para citar algumas nas proximidades do Jornal Leopoldinense.  Quem se animar a percorrer os bairros de Leopoldina, vai se benzer.

Focamos no tema impulsionados pelo polêmico recapeamento asfáltico ocorrido recentemente no entorno da praça Francisco Pinheiro Corrêa de Lacerda e no trecho da avenida Getúlio Vargas que liga tal rotatória à ponte sobre o córrego Feijão Cru, nas imediações do Hotel Minas Tower.

Observamos, que além de inoportuno foi um serviço mal feito, exceto o piso da ponte, que reparou uma falha há muito reclamada. Mesmo com os reparos que fizeram, e introdução positiva das travessias de pedestres com a sinalização horizontal ficaram os vestígios dos remendos e os claros sinais de que o serviço não vai durar muito. A chuva mostrou os pontos de empoçamento e trechos onde o asfalto ficou mais alto do que os passeios. Fica o convite aos leitores para percorrerem o local a pé e constatar com os próprios olhos o que relatamos acima.
 


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »