Faltam menos de 50 dias para o carnaval e mais uma vez não vemos praticamente nenhuma ação pública ou privada no sentido de movimentar a cidade.
Não basta boa vontade
A Secretaria Municipal de Cultura de Leopoldina, nunca, em governo algum, teve grande estrutura financeira e de pessoal. Em que pese a capacidade e boa vontade de alguns titulares da pasta. É o caso do atual secretário Alexandre Carlos Moreira. Ninguém duvida de sua inteligência, mas não dá pra fazer milagre. Com poucos recursos fica difícil transformar o carnaval de Leopoldina no maior da Zona da Mata como prometido em campanha pelo prefeito.
Patrocínio
Não se faz carnaval sem dinheiro e patrocínios são normais, mas não faria nenhum sentido a Prefeitura de Leopoldina destinar cerca de 400 mil à Unidos do Cabuçu do Rio de Janeiro que este ano homenageia o leopoldinense Noca da Portela. A informação que temos é que a proposta apresentada pela agremiação carioca foi recusada. Acertou a Prefeitura.
Pó de Giz
O professor e ex-diretor do Ginásio Fernando Miranda Vargas confirmou a volta do bloco Pó de Giz, formado por professores de Leopoldina. Que bom!
Pirineus
A Comissão Provisória da Sociedade Recreativa Carnavalesca Unidos dos Pirineus, da qual ainda faço parte, continua trabalhando para regularizar e recuperar a escola, inativa desde 2015. As dificuldades são muitas, mas possíveis de serem vencidas. Desfile esse ano é inviável.
Outros blocos do Morro
A Unidos dos Pirineus não vem, mas se o povo ajudar mais uma vez, o morro desce com o caricato Bão Igual Bosta na terça de carnaval. Rodrigo Fialho, diretor da UEMG, localizada no bairro também promete a organização de um bloco da Universidade. O Bloco Pé de Cachorro que anima a segunda no Pirineus, não está confirmado devido ao falecimento de Eny Gama Andrade, membro da família organizadora.
Blocos de Tebas
Amplamente divulgado pelo jornal Leopoldinense, o carnaval do distrito de Tebas vem tendo destaque nos últimos anos. Seria interessante trazê-los para desfilar em um dia na Cidade. A bateria do Corujão da Madrugada já fez algumas apresentações, como nos desfiles do Equipe Folia e o Bloco da Baiana, com nove décadas de existência, também já se apresentou em Leopoldina, mas com apoio maior poderiam virem completos, chamando mais a atenção para o distrito e reforçando o carnaval.
Nota triste
Sr. Henrique no baixo-tuba do Esperança Jazz na década de 1940 e em 2011 na Lira Primeiro de Maio (Fotos: Arquivo Albino Montes e Luciano Baía Meneghite)
Lamentamos o falecimento na última sexta-feira,06/01 do Sr. Henrique Rodrigues aos 93 anos. Ex-funcionário da COPASA e um dos mais antigos músicos de Leopoldina. Membro da Lira Primeiro de Maio, como seu irmão Elpídio “Fei”. Participou na juventude de conjuntos como o Esperança Jazz na década de 40 e de outros que animaram bailes carnavalescos, serestas e festas diversas em Leopoldina e região. Nossos sentimentos aos familiares e amigos do Sr. Henrique.