06/04/2023 às 11h26min - Atualizada em 06/04/2023 às 11h26min

Até quando?

Rodolfo Alves Pereira (*)
Foto: SIMPROGOIAS
Infelizmente, os casos de violência escolar, em suas múltiplas formas, têm se multiplicado. Os relatos dessas ocorrências são diários, perturbadores, vão desde ameaças, intimidação, assédios e abusos até agressões físicas, danos ao patrimônio e assassinato.
 
Recentemente, testemunhamos tragédias em São Paulo e Santa Catarina, as quais apenas evidenciam a vulnerabilidade das escolas, tanto públicas quanto privadas. Nas escolas, entra quem quiser, não há segurança, todos estão amplamente expostos aos riscos da violência generalizada reinante no país.
 
Enquanto a violência avança, nossos líderes, investidos de poder e regiamente remunerados com todo tipo de privilégio que o dinheiro do contribuinte pode oferecer, nada fazem. Quando muito oferecem os pêsames às famílias das vítimas.
 
Imaginem só se as vidas humanas nas escolas recebessem a metade dos cuidados que pedaços de papel e de metal recebem nas fortalezas bancárias. Será que assistiríamos a massacres como o que ocorreu covardemente na região Sul do Brasil?
 
Enquanto o país continua imóvel, aguardando a boa vontade de Suas Excelências, e não trata, com a devida profundidade, a raiz do mal - desigualdade social, concentração de renda, falta de oportunidades e má qualidade educacional - algumas medidas se fazem necessárias e urgentes para proteger as vidas que frequentam e dependem das escolas, a saber:
 
1. Contratação de mão de obra com treinamento em segurança escolar;
2. Adoção de dispositivos detectores de metais, pelo bem de todos na escola;
3. Parceria das comunidades, que precisam abraçar de vez as escolas e os educadores, tornando-se aliadas do processo de ensino e não rivais.
 
E então, senhoras e senhores políticos, vamos trabalhar?
 
Trabalhar: Empenhar-se para; esforçar-se por. Tornar progressivamente mais perfeito ou elaborado. Representar.   (AULETE online).
 (*) Professor, Historiador autor do Blog Acrópole - História & Educação 
Instagram: @acropole.historia
 


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