Tendência é de pouca chuva e muito calor em Leopoldina até segunda quinzena de novembro

“Podem ocorrer eventos isolados e com a ação do El Niño, imprevisibilidades podem ocorrer, mas a tendência é de pouca chuva e muito calor”.(PCMJ)

Leopoldina com céu claro e calor na tarde desta quinta-feira,17/08 (Foto: Luciano Baía Meneghite)

Até o dia 16 de agosto de 2023 o índice pluviométrico registrado no pluviômetro instalado na Chácara do Desengano revelou números bem abaixo de 2022, que apesar de termos três meses (junho, julho e agosto) sem o registro de um dia sequer com chuva, pode ser considerado com índice pluviométrico satisfatório, pois de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022 foi registrado um total de l.688,90mm distribuídos em 98 dias o equivalente a uma média mensal de 140,74 mm e diária de 17,23’mm.

Em 2022 os meses com maior registro de chuvas foram janeiro com 16 dias numa média diária de 29,21 mm totalizando 467,30 mm; fevereiro com 19 dias chuvosos com média diária de 20,71 num total 393,40 mm; novembro com 13 dias de chuva com média diária de 29,38 mm com o total de 382,00 mm e dezembro com 18 dias em média diária de 10,72 mm, totalizando 193 mm.

Só para lembrar, no ano passado, os meses que tiveram pouca chuva foram: março com 4 dias num total de 41,00 mm; abril com 6 dias, totalizando 92,00 mm; maio 4 dias, num total de  20,80 mm; setembro teve 8 dias de chuva num total de 57,00 mm e outubro com 10 dias totalizando  42,40 mm.

Os números de 2023 até agora

O diretor da Chácara do Desengano S/A, Paulo Cruz Martins Junqueira disponibilizou ao Jornal Leopoldinense o boletim de 1º de janeiro a 16 de agosto de 2023, por meio do qual se constata números inferiores aos do ano passado.

Em janeiro de 2023 tivemos chuva em 16 dias numa média diária  de 24,35mm totalizando 389,60mm. Em fevereiro houve precipitação pluviométrica em 12 dias com uma média diária de 18,37mm num total de 220,40mm. Já em março houve uma queda no gráfico com o registro de chuvas em apenas 3 dias com 15,33mm; em abril foram 10  dias de chuva mas com apenas 12,29mm. Daí para a frente a redução foi grande com maio registrando chuva em 3 dias mas com apenas 4,00mm; junho em 2 dias com 3,25mm e não choveu mais ao ponto de ser registrado no pluviômetro da CDSA

Na opinião de Paulo Junqueira a previsão é que: “para o restante do ano as chuvas virão bem tarde, ou seja, a partir da segunda quinzena de novembro e vamos ter temperaturas acima da média esse ano. Podem ocorrer eventos isolados, lembrando sempre que, com a configuração e ação do El Niño, imprevisibilidades podem ocorrer, mas a tendência é de pouca chuva e muito calor”, pontuou.

Fonte> Chácara do Desengano S/A