29/08/2023 às 08h26min - Atualizada em 29/08/2023 às 08h26min

O Leopoldinense é minha gostosa conexão com Leopoldina

Eduardo Fajardo Soares
Desde criança já me entendendo por gente, até já jovem quando saí pra estudar arquitetura em BH lia  sempre  a, então, quase centenária Gazeta de Leopoldina, que vim a saber para nosso orgulho que fora citada pelo nosso grande e "maldito' escritor Lima Barreto em Memórias de Isaias Caminha. 

Lá em casa foi sempre  assinante fiel do jornal pois meus pais eram leitores de jornais, até quando ele durou e eu era fiel à uma crônica esportiva  escrita pelo meu tio avô, Juquita Soares,  principalmente sobre os jogos do RJ que jogava toda semana na cidade ou região e que invariavelmente citava seu jargão: "a pugna entre gregos e troianos foi...".

Nos anos 1990, Luiz Otávio Meneghite tentou dar uma sobrevida à Gazeta, mas como não foi devidamente valorizado se viu na obrigação de fundar um novo jornal para a cidade, já que o domínio do nome do tradicional não estava disponível e foi criado o "Leopoldinense e desde o primeiro número lá em casa já fez a sua assinatura e sou seu leitor. Mais do que isso, tenho muito orgulho de minhas eventuais colaborações que estão todas declaradas no meu Currículo Lates contribuindo para suas ótimas avaliações quando foi solicitado.

Luiz Otávio é daqueles clássicos jornalistas, compromissado e até apaixonado pelo seu ofício que me lembra aqueles personagens jornalistas dos filmes de faroeste americano, mitologia que inundou nossa (e anteriores) geração nas nossas matinês   principalmente pelo incentivo à imprensa  dado pelo governo revolucionário que declarou independência dos EUA da Inglaterra, ao contrário da coroa portuguesa, mesmo sob o comando de um intelectual como Marques de Pombal, que nos proibia incentivando a ignorância para sermos melhor dominados. 

Esses personagens, espalhados pelo interior do país foram importantes para a consolidação da nação estadunidense, fazendo as noticias de tudo circularem principalmente criando mitos heroicos, de bandidos a homens da lei. 

O Leopoldinense é minha gostosa conexão com Leopoldina através das notícias, crônicas, colunas sociais, inclusive pelos debates públicos  em prol de uma cidade culta com qualidade de vida que ele permite. Eu sou daquela geração que adora o jornal impresso, mas que utiliza o eletrônico com a mesma atenção e, no caso, acompanha com toda atenção, por rx., sua ótima e educativa página, Memória Leopoldinense. Que o Leopoldinense continue a nos brindar com noticias e coisas de minha querida Leopoldina.
 


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