Foto: João Gabriel Baía Meneghite - Arquivo jornal Leopoldinense
No remanso do tempo, No final do dia, Quando a Catedral cantava, Ave Maria.
No quintal lá de casa, Em Leopoldina, Sentia que a brisa soprava o resto da luz do sol, E fazia a noite que vinha vindo.
No remanso do tempo, No final do dia, Eu olhava pra cima, As nuvens que desapareciam, A lua que crescia a partir, de um fiapo de unha.
No remanso do tempo, No final do dia, Os anjos acendiam suas estrelas, A noite chegava. Amanhã... Outro dia.
Hoje, ao redemoinho que me carrega pro fundo do tempo, Agradeço este instante fulgurante que me abraça e nunca me deixa esquecer a Faminta Saudade do Berço de Paz e Liberdade de ser Seu Filho