O presidente da Câmara Municipal de Leopoldina, vereador Ivan Martins Nogueira, o vereador Paulo Sérgio Celestino de Oliveira e a professora da Escola Estadual Emilio Ramos Pinto, Nilene Guerson, foram recebidos em audiência nesta terça-feira, 20 de outubro, às 16:00 horas, pela Secretária de Estado da Educação, Macaé Maria Evaristo dos Santos, em seu gabinete em Belo Horizonte.
Na pauta, uma tentativa de reverter o fechamento da E.E. Emílio Ramos Pinto, visto que, existe um repúdio contra isso, por parte da sociedade leopoldinense. Segundo a Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal, os dois representaram todos os demais vereadores na reunião com a Secretária de Estado.
Em contato telefônico com os dois vereadores logo após a reunião em Belo Horizonte, o jornal Leopoldinense apurou que a Secretária Macaé Evaristo foi bastante receptiva ao pleito da Câmara Municipal de Leopoldina e revelou que não tinha conhecimento pleno do assunto até então. Ela recebeu das mãos dos vereadores Ivan Nogueira e Paulo Celestino um relato completo dos acontecimentos e prometeu avaliar a situação de forma que a sociedade seja a maior beneficiada.
Recentemente, o Diretor Educacional da Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina Sidilúcio Ribeiro Senra revelou que esteve reunido com o presidente da Câmara Municipal de Leopoldina, Ivan Martins Nogueira, demais vereadores e professores para discutir sobre a situação. Sidilúcio revelou que os professores compreenderam o projeto de expansão da UEMG, mas demonstraram preocupações em relação à situação funcional e da continuidade das atividades da Escola.
Na ocasião foi apresentada a minuta da ata da reunião realizada no dia 08/05/2015 entre SEE/MG - Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais, realizada na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
O assunto da ata tratava da cessão do prédio da Escola Estadual Emílio Ramos Pinto para a UEMG. Na reunião foi apresentado um parecer da SEE relatando a situação atual da escola como dados relativos à matrícula e número de servidores. Na reunião ficou definida a decisão que culminou no encerramento das atividades da escola. Ainda nesta reunião foi demonstrada a preocupação de um diálogo permanente com a comunidade escolar afetada para que não haja distorções sobre o assunto.
Os vereadores se comprometeram em tentar intermediar uma negociação com estado para que a decisão seja revertida e que a Escola funcione coabitada com a Universidade, o que aconteceu nesta terça-feira, 20 de outubro, em Belo Horizonte.