Durante a madrugada desta terça-feira (12/01), as chuvas foram intensificadas em Leopoldina, sendo prolongadas durante o dia. Segundo informações parciais da Chácara do Desengano S/A, instituição que mantém em sua sede um pluviômetro, equipamento que mede a quantidade de água de chuva, na madrugada de hoje(12/01), choveu 10,2mm.
Na parte da manhã, até às 12 horas de hoje, choveu em torno de 38,3mm. No início da tarde choveu mais 4mm, totalizando 52,5mm. Segundo o CPTEC - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, o tempo será fechado em Leopoldina durante toda a semana, sendo que em alguns dias será nublado, com sol entre poucas nuvens.
(clique aqui para ver) . Já o 'Clima Tempo' prevê chuvas durante toda a semana.
(Clique para ver) Dados relativos ao ano de 2015 mostram que em janeiro choveu apenas 13,20mm. O índice pluviométrico de Leopoldina, até outubro do ano passado foi considerado crítico, no entanto, após as intensas chuvas em novembro (188mm) e dezembro (225,50mm), o resultado melhorou, deixando a população mais tranquila.
Índice Pluviométrico do ano de 2015 Dias chovidos: 99
Total de chuvas (mm)/ano: 1.060,10
Média diária: 10,71mm
Média mensal: 88,34mm
Fonte: Chácara do Desengano S/A. Edição: João Gabriel B. Meneghite Conhecida por ter uma economia predominantemente agropecuária, grande parte da população do município de Leopoldina comemora a chegada das chuvas, tendo em vista que nos últimos anos, a seca foi intensa na região sudeste.
Na avaliação de José Libério, extensionista da Emater de Leopoldina, a região foi assolada pela seca nos últimos anos, prejudicando entre outros setores, o agropecuário. Para ele, um dos fatores que contribuíram para o agravamento desta crise, foi o desmatamento.
Libério considera que a solução para amenizar o problema seria a plantação de florestas nativas em topos de morros, que contribui para a cobertura vegetal para o ciclo hidrográfico, que, segundo o extensionista, é crítico em Leopoldina e região. O ciclo da água, conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.
(Clique aqui e saiba mais). Outra opção intermediária sugerida pelo especialista é a construção de barraginhas, pequenas bacias para captar enxurradas, fazendo a água de chuva se infiltrar no solo, recarregando o lençol freático, que fica com nível mais elevado. A tecnologia, além de aumentar a disponibilidade de água na região, preserva o terreno, já que, ao conter as enxurradas, evita erosão.