Os olhos viram,
A boca píu;
Quem muito fala
Por vezes sofre
Pra calar;
Quem está na estrada
Irá por cedo ou tarde escorregar,
Mas por certo irá se levantar;
Quem com honestidade trabalha
Constante irá carregar pedras,
Mas a conquista certa
Ninguém lhe tirará;
Quem abusa do Poder,
Pondo os pés pelas mãos
Será por ele engolido.
Mas quem nada tem
Um dia chegará sua vez de chegar a adquirir;
Mesmo "momentaneamente".
Pois o Ter é sinônimo de todo efêmero,
Assim como os ventos
Que estão em todos os lugares
E sopram em todas faces,
Jamais perde a sua simplicidade;
Hoje se está aqui,
Amanhã aculá,
E toda História
Quem conseguirá apagar!?;
Os passos ensaiados,
Os olhares trocados,
Os abraços apertados dados,
Os beijos trocados dentre sussurros,
As palavras ditas
Mesmo em tom de promessas,
Que nem sempre são cumpridas
Por quem "prometidas".
E assim as massas
São constantes enganadas.
Mas, um grito de gratidão,
Todo peito clama!...
(*) Autor dos Livros de Poesias: Horizontes de Liberdade e Fé(1999) - Estrada de Infinito e de Paz(2001) - Alumbramentos D´Alma(2010) - Antologia Nacional "Poesias Encantadas", Vol. I,(2010), Vol. IV(2012), Vol. VII(2014) - Antologia Nacional Talento Poético(2015) - Antologia Internacional Asas da Liberdade "Desde o Brasil até o Chile em Verso e Prosa(2013) - Colaborador da Imprensa Escrita do Estado de Sergipe e Além Fronteiras(1982/2015) - Sócio e Fundador do Clube dos Poetas Estancianos, Lei 19/1991 Entidade de Utilidade Pública do Município de Estância(Se), Fundado em: 24 de Fevereiro de 1991.