30/10/2018 às 20h19min - Atualizada em 30/10/2018 às 20h19min
Falta uma política efetiva de controle de animais abandonados em Leopoldina
Luciano Baía Meneghite
Nina é uma das muitas cadelas de rua que criam vários filhotes a cada vez, aumentando o problema doa animais abandonados. (Foto: Luciano Baía Meneghite - 28/10/2018) Infelizmente Leopoldina nunca teve uma política de controle de proliferação de animais abandonados. O simples recolhimento de algumas dezenas de cães ao canil municipal é como enxugar gelo. Um exemplo disso está aí na foto acima. Nina é uma vira-latas de rua que ajudamos cuidar. Ela não é castrada e recentemente deu a luz a oito filhotes. Graças a ajuda de vizinhos e pessoas que gostam de animais, estamos conseguindo casas para os cãezinhos. Mesmo com o trabalho realizado por entidades como a AVAC ou por voluntários anônimos, ainda é grande o número de animais abandonados.
É comum ninhadas de cães e gatos serem abandonadas à beira de estradas ou jogadas em rios ou açudes. Outras pessoas abandonam fêmeas prenhes à própria sorte. Em menor número, mas também comum é o abandono de eqüinos, asininos e muares, geralmente animais de carga muito sacrificados e em final de vida. Tais atos são crimes previstos em lei, mas não temos informação de que alguém tenha sido punido.
Algumas ONGs e médicos veterinários defendem a esterilização ou castração como sendo uma solução eficaz. Há, porém quem conteste alegando danos à saúde dos animais.
Uma medida mais aceita e segundo especialistas, mais barata é a obrigatoriedade de implantação de chips eletrônicos em todos cães e gatos. O chip contendo identificação do proprietário, dificulta posterior abandono. Tal ação é obrigatória em muitos países e em algumas cidades do Brasil.