06/04/2024 às 12h46min - Atualizada em 06/04/2024 às 12h46min

Marco de fundação da Rio-Bahia está sendo reinstalado na rua José Peres

Luiz Otávio Meneghite
Marco vai ser reassentado no local original na rua José Peres (Foto: Luciano Baía Meneghite)
Em várias oportunidades o Jornal Leopoldinense publicou matérias relacionadas ao descaso das autoridades competentes em manter alguns dos símbolos de nossa história preservados. Um deles é o marco de fundação da Rio-Bahia.

A peça, feita de granito maciço, foi instalada em 24 de outubro de 1939 na rua José Peres, durante a visita do então Presidente da República Getúlio Vargas à cidade para inaugurar o trecho da rodovia. Infelizmente, ao longo dos anos, o marco foi removido de seu local original para dar lugar a um painel publicitário, e, posteriormente, foi encontrado jogado à margem do córrego que corta o bairro Três Cruzes de onde foi resgatado e deixado num espaço ocupado por instalações então alugadas para o funcionamento de oficinas pelo Município na avenida Getúlio Vargas.


 Talvez estejam enterrados documentos da pedra fundamental no local original (Foto: Luciano Baía Meneghite)

A preocupação com a preservação do valor histórico da peça parece não ter sido considerada desde a época de sua remoção. O resgate e a restauração do marco de fundação da Rio-Bahia são uma forma de reconhecer a importância da rodovia para Leopoldina e reafirmar a sua relevância histórica e identidade cultural da cidade. Entendemos que sem a Rio Bahia Leopoldina seria um ponto fora do mapa.

Houve um momento em que o saudoso e atuante vereador Sebastião Geraldo Valentim, popularmente conhecido como ‘Tião Três Cruzes’, solicitou a restauração do marco e sua recolocação no lugar de origem ou em um espaço dentro do Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira, com uma identificação histórica apropriada. A ideia, porém, não foi executada.

Há poucos dias fomos agradavelmente surpreendidos com a movimentação de homens e máquinas providenciando a reinstalação do marco histórico e no lugar original, que, segundo nosso julgamento, é importante para manter a memória e a identidade cultural da cidade. Por outro lado prevalece a máxima de que ‘água mole em pedra dura tanto bate até que fura’.


Marco ficou jogado por muitos anos às margens do Córregos das Três Cruzes como registrou o jornal Leopoldinense
(Foto: Luciano Baía Meneghite)


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