Sempre embrulhada em sacolas de plásticos na cabeça, pés e mãos, vivia a pedir auxílio de casa em casa. Sempre com a voz baixinha e delicada, pedia “um suquinho”, “um queijinho” ou “um torresmim”. Dizia ter filhos azuis...verdes... Se alguém em tom de gozação gritasse “Evem chuva Joaninha!” ela saia a correr com seus passinhos curtos. Pouco conversava e pouco sabia-se a seu respeito. Dizem que quando mais nova, trabalhou como cozinheira. Outros afirmavam que era explorada por alguém que a obrigava recolher donativos. Aparentava ter mais de 70 anos quando não mais tivemos notícias dela há cerca de uns três anos.