A Secretária Municipal de Educação de Leopoldina, Regina Lúcia Barbosa Brito de Oliveira foi convidada para uma reunião aberta a toda comunidade para tratar de assuntos relacionados à E. E. Emílio Ramos Pinto. A sessão pública aconteceu na noite de quarta-feira, 25 de novembro, estando presentes a diretora da Escola, Ana Maria Mamede da Silva, representantes do colegiado escolar, dos alunos, servidores administrativos, serviçais e professores.
A Secretária tomou conhecimento através dos professores e da direção sobre a realidade da escola, que segundo foi explanado, está impedida de manter alguns projetos educacionais, entre eles o PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.
Isso porque os critérios de coabitação com a UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais define que a escola só funcionaria no turno da manhã, impossibilitando o desenvolvimento de outros projetos como o ‘Tempo Integral’, por exemplo.
Regina ouviu os anseios dos representantes da escola e comentou que está tentando agendar uma audiência com a Secretária de Estado da Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo para resolver algumas questões de sua secretaria e também levar as reivindicações da comunidade escolar.
A diretora Ana Maria Mamede da Silva comentou que um ofício assinado pela comunidade escolar será encaminhado para a Secretária Macaé Evaristo, mostrando o potencial de desenvolvimento da instituição. “Nossa instituição já sofreu muitos preconceitos. A imagem mudou e isso se deve ao trabalho de longo prazo realizado por todos os profissionais que ali trabalharam. Diversos programas pedagógicos tiveram destaque nos últimos anos e hoje estamos em terceiro lugar em Leopoldina no ranking das escolas estaduais que tiveram bom desempenho no ENEM. É com esses e outros destaques que pretendemos sensibilizar a Secretária de Estado, mostrando a realidade da escola, que também virou referência em toda a região na oferta de cursos técnicos”, comentou a diretora.
Mamede disse ainda que será anexado ao ofício uma demanda composta de mais de duzentos alunos que pretendiam estudar na escola, através de cursos do PRONATEC. Segundo a diretora, apesar de ter sido publicado ato autorizativo para funcionamento dos cursos técnicos de Contabilidade e Informática, a pactuação de vagas foi rejeitada em 2015.
ENTENDA O CASO: