Os prefeitos dos municípios pertencentes à GRS - Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, vão se reunir nesta sexta-feira (29/01), na sede da GRS para discutir sobre o avanço da dengue na região.
Segundo informações obtidas pelo jornal Leopoldinense, uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde vem de Belo Horizonte para tratar do assunto com o gerente regional de saúde Pedro César Martins e com os gestores municipais das quinze cidades pertencentes à GRS – Leopoldina, responsável por uma população 231.102 habitantes.
Relação de municípios e habitantes pertencentes à GRS | |
01 | Além Paraíba | 34.527 |
02 | Argirita | 3.065 |
03 | Astolfo Dutra | 12.998 |
04 | Cataguases | 69.955 |
05 | Dona Euzébia | 5.771 |
06 | Estrela Dalva | 2.551 |
07 | Itamarati de Minas | 4.194 |
08 | Laranjal | 6.532 |
09 | Leopoldina | 51.452 |
10 | Palma | 6.249 |
11 | Pirapetinga | 10.588 |
12 | Recreio | 10.514 |
13 | Santana de Cataguases | 3.749 |
14 | Santo Antônio do Aventureiro | 3.595 |
15 | Volta Grande | 5.362 |
| Total | 231.102 |
Na semana passada, o Ministro da Saúde Marcelo Castro participou de uma reunião com 140 gestores municipais e falou da importância de uma mobilização nacional.
“Não é um problema só dos governos federal, estadual e municipal. É um problema da sociedade. Precisamos mobilizar toda população para combater essa situação. Se cada um fizer a sua parte, juntos podemos eliminar o Aedes aegypti e garantir a sua eliminação”, ressaltou o ministro Marcelo Castro.
O governo federal mobilizou 19 ministérios e outros órgãos federais para atuar conjuntamente neste enfrentamento, além da participação dos governos estaduais e municipais. Com isso, as visitas a residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos cerca de 44 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.
RECURSOS – Os repasses de recursos do Ministério da Saúde para o combate ao mosquito têm se mantido crescentes ao longo dos anos. Somente no ano de 2015, foi liberado R$ 1,25 bilhão. Em 2011, este montante era de R$ 970,4 mil, o que representa um aumento de 28,8% nos recursos nos últimos cinco anos. O Ministério da Saúde também investiu, no ano de 2015, R$ 23 milhões na aquisição de inseticidas e larvicidas. Além das ações de apoio a estados e municípios, o Ministério da Saúde realiza a aquisição de insumos estratégicos e kits de diagnósticos, para auxiliar os gestores locais no combate ao mosquito. Na última sexta-feira, 15, a Presidenta, Dilma Rousseff sancionou o repasse de R$ 1,27 bilhão para o desenvolvimento das ações de vigilância em saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti, em 2016.
MICROCEFALIA - Até o dia 20 de janeiro, foram registrados 3.893 casos suspeitos de microcefalia relacionada com algum agente infeccioso causador de malformação congênita. Estão entre os agentes infecciosos causadores da malformação: Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes Viral e vírus Zika. Os casos suspeitos da doença em recém-nascidos são computados desde o início das investigações (em 22 de outubro de 2015) até 16 de janeiro deste ano e ocorreram em 764 municípios de 21 unidades da federação.