28/01/2016 às 20h14min - Atualizada em 28/01/2016 às 20h14min

Prefeitos da região vão se reunir em Leopoldina para discutir o avanço da dengue

João Gabriel B. Meneghite
Pedro César Martins, Gerente Regional de Saúde de Leopoldina. (Foto: João Gabriel B. Meneghite)
Os prefeitos dos municípios pertencentes à GRS - Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, vão se reunir nesta sexta-feira (29/01), na sede da GRS para discutir sobre o avanço da dengue na região.  

Segundo informações obtidas pelo jornal Leopoldinense, uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde vem de Belo Horizonte para tratar do assunto com o gerente regional de saúde Pedro César Martins e com os gestores municipais das quinze cidades pertencentes à GRS – Leopoldina, responsável por uma população 231.102 habitantes.

Relação de municípios e habitantes pertencentes à GRS
   
01 Além Paraíba 34.527
02 Argirita 3.065
03 Astolfo Dutra 12.998
04 Cataguases 69.955
05 Dona Euzébia 5.771
06 Estrela Dalva 2.551
07 Itamarati de Minas 4.194
08 Laranjal 6.532
09 Leopoldina 51.452
10 Palma 6.249
11 Pirapetinga 10.588
12 Recreio 10.514
13 Santana de Cataguases 3.749
14 Santo Antônio do Aventureiro 3.595
15 Volta Grande 5.362
  Total 231.102

Na semana passada, o Ministro da Saúde  Marcelo Castro participou de uma reunião com 140 gestores municipais e falou da importância de uma mobilização nacional. “Não é um problema só dos governos federal, estadual e municipal. É um problema da sociedade. Precisamos mobilizar toda população para combater essa situação. Se cada um fizer a sua parte, juntos podemos eliminar o Aedes aegypti e garantir a sua eliminação”, ressaltou o ministro Marcelo Castro. 

O governo federal mobilizou 19 ministérios e outros órgãos federais para atuar conjuntamente neste enfrentamento, além da participação dos governos estaduais e municipais. Com isso, as visitas a residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos cerca de 44 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.

RECURSOS – Os repasses de recursos do Ministério da Saúde para o combate ao mosquito têm se mantido crescentes ao longo dos anos. Somente no ano de 2015, foi liberado R$ 1,25 bilhão.  Em 2011, este montante era de R$ 970,4 mil, o que representa um aumento de 28,8% nos recursos nos últimos cinco anos. O Ministério da Saúde também investiu, no ano de 2015, R$ 23 milhões na aquisição de inseticidas e larvicidas. Além das ações de apoio a estados e municípios, o Ministério da Saúde realiza a aquisição de insumos estratégicos e kits de diagnósticos, para auxiliar os gestores locais no combate ao mosquito. Na última sexta-feira, 15, a Presidenta, Dilma Rousseff sancionou o repasse de R$ 1,27 bilhão para o desenvolvimento das ações de vigilância em saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti, em 2016.

MICROCEFALIA - Até o dia 20 de janeiro, foram registrados 3.893 casos suspeitos de microcefalia relacionada com algum agente infeccioso causador de malformação congênita. Estão entre os agentes infecciosos causadores da malformação: Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes Viral e vírus Zika. Os casos suspeitos da doença em recém-nascidos são computados desde o início das investigações (em 22 de outubro de 2015) até 16 de janeiro deste ano e ocorreram em 764 municípios de 21 unidades da federação.


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