18/02/2021 às 10h22min - Atualizada em 18/02/2021 às 10h22min

164 – Pioneiros de Leopoldina – Manoel Joaquim Ferreira (dos Tebas)

Seguindo viagem, hoje o Trem de História vai falar do pioneiro Manoel Joaquim Ferreira ou Manoel Joaquim dos Tebas e de seus familiares.

Manoel Joaquim, segundo seu inventário, casou-se duas vezes e do primeiro casamento são os cinco filhos a seguir: 1) José Joaquim Ferreira c.c. Francisca Tereza de Jesus. Ele nascido[1] por volta de 1809; 2) Severina de Jesus c.c. Francisco da Costa; 3) Maria Joana c.c. Joaquim Lopes Duarte; 4) Ana Joaquina c.c. Antonio da Costa Ferreira nascido[2] por volta de 1809; e, 5) Manoel Joaquim Ferreira c.c. Mariana. Ele nascido[3] por volta de 1816.

O casal Manoel e Leocádia teve dez filhos: 1) Francisco Ferreira da Silva (ou, Braga) c.c. Máxima Maria de Jesus em primeiras núpcias e, com Maria Ilidia de Brito, num segundo matrimônio; 2) Antonio Carlos Ferreira, cc Miguelina Florentina de Assis; 3) Felisbina Florentina de Jesus c.c. Antonio da Costa Ferreira Júnior; 4) Lúcia Florentina de Assis c.c. Joaquim Ignacio de Oliveira; 5) José Ferreira da Silva c.c. Maria Francisca de Assis; 6) José Joaquim da Silva, de quem não se tem outras notícias até aqui; 7) Manoel Joaquim Ferreira Filho cc Antonia Maria de Jesus; 8) Francisca de Assis Lima c.c. Manoel Antonio Teixeira; 9) Maria Leocadia de Jesus c.c. Manoel Joaquim Ferreira Amorim; e, 10) Domingos Ferreira de Oliveira (ou, Ferreira Tebas ou, de Oliveira Tebas) c.c. Ana Rosa de Souza.

Manoel Joaquim Ferreira faleceu[4] aos 27 de setembro de 1847. E em abril de 1856, a sua segunda esposa, Leocádia, estava casada com José Antonio Teixeira que havia ficado viúvo[5] em março de 1852.

O inventário da primeira mulher de José Antonio Teixeira foi aberto[6] aos 11 de novembro de 1853. E entre os bens levados a inventário estava uma fazenda denominada Cachoeira e outra cujo nome não foi informado, totalizando 180 alqueires.

Ao fazer o registro[7] em 1856, José Antonio Teixeira declarou que ele e seus filhos possuíam 200 alqueires, sendo parte na fazenda Cachoeira dos Pinheiros, em Bom Jesus do Rio Pardo e a outra parte na fazenda Tanque, no distrito de Madre de Deus do Angu, atual Angustura.

E no mesmo dia, José Antonio Teixeira fez o registro[8] das terras de quatro enteados, declarando que Francisco, Manoel, Domingos e Francisca haviam herdado as terras do pai. No lançamento consta que cada um dos quatro possuía 4 alqueires na fazenda Monte Alegre, em Bom Jesus do Rio Pardo; 5 alqueires na fazenda da Lage, na margem esquerda do Pomba; e, 15 alqueires na fazenda Sobradinho. Além disso, o herdeiro Domingos possuía 16 alqueires na margem direita do Pomba, confrontando com a Lage.

Conforme o inventário de Manoel Joaquim Ferreira, em 1848 eram cinco herdeiros do primeiro casamento e dez do segundo. Como o padrasto fez o registro apenas de alguns dos herdeiros, os demais podem ter vendido suas partes após o inventário do pai ou feito a declaração no próprio nome.

O assunto pede um pouco mais de espaço, mas o Trem de História de hoje vai parar por aqui. Na próxima edição do Jornal virão os netos de Manoel e Leocádia. Até Lá.

Fontes consultadas:
 
[1] Arquivo Público Mineiro. Alistamento Eleitoral de 1850, PP 11 cx 43 pct 09 (Rio Pardo), nr 74.
[2] Idem, nr 61.
[3] Idem, nr 85.
[4] Inventário de Manoel Joaquim Ferreira, processo 38403704 COARPE - TJMG img 3
[5] Cartório de Notas de Piacatuba – livro 1871-1872, fls 23verso
[6] Inventário de Maria Rosa Faustina, processo 38401921 COARPE - TJMG img 2.
[7] Arquivo Público Mineiro. TP 1 RP 180. Registro de Terras de Argirita, fls 44 termo 132.
[8] idem, fls 44-45 termo 133.
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